domingo, dezembro 07, 2008

Complexos de Inferioridade

Na tentativa de procura de equilíbrio, tomamos atitudes arrogantes de uma falsa auto-estima que provêm dessa inevitabilidade de nos sentirmos inferiores, inadaptados, fracos e dependentes.
Quando queremos ser mais, maiores e mais fortes que os OUTROS que DESPREZAMOS, estamos apenas a libertar esta pulsão de inferioridade que sentimos.
No entanto, não somos nem mais nem menos que nenhum outro. Será isto assim tão difícil de conceber? Que somos iguais??
O trato que damos aos outros por nos sentirmos superiores não passa de um esforço inútil e mal parado dessa vontade de dominar o mundo, de sermos "o melhor".
Achamos que somos mais inteligentes, mais dotados de bom-senso, que nós é que temos a razão connosco e desculpamos assim a nossa altivez e falta de amor.
Não conseguimos aceitar as nossas limitações e, voilá, não conseguimos aceitar as limitações dos outros, está claro.
Enquanto não nos aceitarmos como somos e não aceitarmos os demais, andamos aqui numa luta, numa resistência à vida, exercício que nada nos vale senão para aumentarmos este complexo de inferioridade.
E nós somos TODOS tão maravilhosos..
E que tal parar para observar o mundo e os outros, para além do aparente real que estamos habituados e contemplar a beleza inevitável e tão própria de cada criatura?
Todos temos a uma beleza singular e fantástica, já experimentaste vê-la em cada pessoa?

A humildade é um caminho longo, mas tão compensatório ;)

NAMASTE!

quinta-feira, outubro 09, 2008

sexta-feira, maio 30, 2008

Become loving

“When you are in the embrace, become the embrace.
Become the kiss.
Forget yourself so totally that you can say, “I am no more. Only love exists.”
Then the heart is not beating, but love is beating.
Then the blood is not circulating, but love is circulating.
Then eyes are not seeing, love is seeing.
Then hands are not moving to touch, love is moving to touch.
Become love and enter everlasting life.
Love suddenly changes your dimension.
You are thrown out of time and you are facing eternity.
Love can become a deep meditation, the deepest possible.
Lovers have known sometimes what saints have not known.”

Osho

quarta-feira, maio 21, 2008

Venenos..


"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra."

William Shakespeare

sexta-feira, maio 16, 2008

Prece

Luz para todos os que sofrem a dor da solidão, da angústia, da injustiça, da doença.
Que encontrem a coragem de amar tudo e todos em todas as circunstâncias: a força que destrói qualquer origem de sofrimento, que cura toda a mazela.

domingo, maio 04, 2008

Pendências a frio

"You can change everything, but the heart you can't change.."
As consequências implacáveis de atitudes imaturas num passado mal amado persistem.. Esvaziam as emoções, consomem o quarto chakra .
Tantos disparates que fazemos quando amamos.. Irreversibilidades demasiado pesadas quando se ama apenas uma vez na vida.
Frio que me gela os ossos, que me anula o sentir. Marca que permanece intacta como se ainda ontem o calor fosse uma constante, como já foi.
Por muito esforço que se faça por aceitar as consequências presentes das atitudes passadas, acho que jamais a aceitação será autêntica. Às vezes revolta, às vezes raiva, às vezes saudade, às vezes tristeza, às vezes desespero, sempre encantamento.
Cada dia que passa este meu ponto verde se vai apagando mais um pouco. Cultivando esta insensibilidade crescente, carrego nas mãos a mesma vontade de mimar..
Estou no mesmo sítio como uma pedra.

quinta-feira, maio 01, 2008

momentos

Apetece-me abraçar o mundo.... Oscilo entre a revolta das injustiças sociais que me ferem as emoções e um amor tolo por toda a criatura que existe.

domingo, abril 20, 2008

Uma questão de prioridades e defesa de imagem

De todas as fórmulas que o governo inventa para condicionar o bem-estar das pessoas deste país, esta sem dúvida é mais uma que dá vontade de lhes vomitar para cima..

Fórmula 1

sábado, abril 19, 2008

Cronismo interno

Acordados,
Somos pilares de força neste mundo de vunerabilidades.

Desvios

Atraindo atracções atractivamente cheias de paz, deambulo como feliz caminhante, certa de uma chegada plena e amorosa a sítio indeterminado, pelo menos por mim, ainda.
Encho-me do brilho desta luz que me envolve e respiro grata o materialismo deste local farto de enganos e desinformações. Desinformações que provocam ilusões, ilusões que provocam mentiras, mentiras que provocam maus rumos, maus rumos que resultam em atrasos, atrasos ao crescimento.
Vesti a pele de um cego, um cego que não quer compactuar com a negatividade deste espaço. Não quero ver, mas quero ainda menos sentir o lado negro fabricado pelos demais.
Sou paz, harmonia, autenticidade e desvio. Quero ser sempre desvio e poder desviar comigo os que procuram o mesmo que eu procurei e encontrei dentro de mim.

quinta-feira, abril 10, 2008

Mentes Pelos Ares


Bem.. Aproveitando ali a paranóia desocultada no teste de personalidade fidelíssimo abaixo, acho que estou mesmo a sofrer deste mal.
Parece que não vejo ninguém preocupado com as alterações do clima actuais..
Mas será que toda a gente acha que o Al Gore é um oportunista e/ou que "A Verdade Inconveniente" é obra de ficção??
Que o senhor se aproveite politicamente da situação é óbvio, mas que seja irreal a situação actual do planeta e as previsões catastróficas, francamente...
Será que nos devemos conformar com a nossa incapacidade de fazer o que quer que seja para contrariar esta realidade, este problema que é o aquecimento global?
Vamos continuar com os nossos planos diários e a curto-prazo e depois logo se vê!?
"Tornados?? Agora não tenho tempo pra pensar nisso porque tenho muita coisa em que pensar.."
Brilhante, a mente humana.. Fantástica mesmo.

Vê aqui
E aqui

terça-feira, abril 08, 2008

Camisolas

Ando um pouco entediada com o requinte de apartar da nossa espécie.
Eu sou disto, tu és daquilo, o outro é da outra coisa..
Pelos vistos a pulsão provocada pelo fenómeno da globalização ainda não teve o impacto suficiente na mente humana.
E cá continuamos com os separatismos ridículos..
Ele é cores, clubes, partidos políticos, religiões, marcas e estilos de roupa, grupos, grupinhos...
Tudo não passa de uma necessidade social vital ao humano de se integrar na sociedade através do recurso a uma identidade social.
Até aqui tudo bem. Mas se observarmos as consequências em termos duma sociedade alargada, depressa se verifica que todos estes grupos servem o tributo do separatismo bruto, em que eu sou melhor porque pertenço a este grupo e tu és menos porque pertences a outro grupo. E cá andamos nisto, esquecendo a fome, a miséria e a injustiça social que este país respira.
Somos fantásticos fantoches, escravos de camisolas.
Para quando uma individualidade expressiva de uma consciência social saudável?


Para concluir, encontro aqui cabimento o recordar destas palavras de Jorge Palma :)

quarta-feira, abril 02, 2008

O Outro/TU

Ai pá.. Detesto que me tentem tirar sem pedir, aquilo que dou de boa vontade se pedirem.
Inveja mascarada de contemplação e admiração.
Culto parvo e desmesurado do corpo e da carne. Foda-se.
Cobiça aquilo que não consegues ter por mérito próprio ou morre de tédio porque não consegues descobrir quem vive sufocado dentro de ti.
Vês apenas 'o outro',
a beleza do outro,
o corpo do outro,
a roupa do outro,
o estilo do outro,
as palavras do outro,
o carro do outro,
o dinheiro do outro..

E tu??
Onde estás no meio disso?


(estou muito pouco pro-activa hoje, perdão, mas tiraram-me sem pedir. vou fazer Reiki..)

domingo, março 23, 2008

Consciência inerte ('Despite all my rage i am still just a rat in a cage')

Agir.

Vontade de gritar e espalhar uma consciência social contestatária interventiva.
Esta necessidade enorme de 'fazer', de instalar mudança, é-me tão familiar que às vezes me 'con-fundo' com ela.
Ando a fermentar há muito tempo e sinto-me a transbordar.

Acho legítimo esta vontade de fomentar a revolta perante as injustiças sociais presentes, no entanto, (não sei se será do meu caranguejo em Júpiter) mas não consigo encontrar os meios para agir.
Sinto que me falta criatividade ou um insight luminoso que me tire desta inércia desconfortável.

O associativismo actual de intervenção que por aqui se pratica é demasiado oportuno, separatista e vazio de valores pertinentes para que me deixe enquadrar em qualquer movimento que existe.

Mas sinto-me demasiado pequena e limitada para criar algo novo.
Continuo a ter fé num futuro sincronismo que me ajude a resolver este impasse.
Pois sei que não me conseguirei nunca resignar a este conformismo otário que aparenta tomar conta da sociedade.

quinta-feira, março 20, 2008

Magnetismo Nutritivo

Com a consciência de que somos seres em que a nossa ligação interpessoal se consuma através das trocas energéticas que efectuamos a todo o minuto, torna-se complexo explicar o fenómeno da atracção entre as pessoas.

Aparentemente, a lei da atracção implica que apenas atraímos energias semelhantes às nossas. No entanto, isso não acontece.

Frequentemente atraímos pessoas que ao invés de serem semelhantes, são antes atraídas por nós pelo facto de lhes podermos proporcionar a energia ou força vital de que têm em falta.

Ou seja, atraímos os opostos energéticos. Seja por complementaridade energética ou mesmo por busca de equilíbrio cósmico, o facto é que acontece este fenómeno.

Porque não conseguimos nós atrair pessoas de energias semelhantes?

É uma pergunta que, a meu ver, tem uma resposta optimista. De facto as pessoas de energias semelhantes atraem-se. Mas contudo, é comum ver pares amorosos em constante desequilíbrio energético em que um dos dois é sempre quem alimenta o outro energeticamente, e por sua vez este ultimo suga a energia vital do primeiro.

O que fazer perante esta situação que sempre provoca infelicidade nas relações?

Será correcto fazer juízos de valor, ao dizer que nos devemos permitir atrair apenas pelas pessoas que sabemos que não nos vão sugar energia?

Será que devemos deixar que as pessoas se alimentem energeticamente de nós?

Parece-me uma questão de bom-senso lidar com estas situações.

No entanto, no meu entendimento, radicalista confesso, sinto que as pessoas que se alimentam das outras nunca vão conseguir deixar de o fazer. Não acho que seja uma questão de aprendizagem. Parece que nascemos com uma aptidão inata neste sentido. Ou seja, quem nasce com a aptidão de não se alimentar nunca dos outros jamais vai deixar de fazer uso dela, e por sua vez, quem nasce com a aptidão de se alimentar energeticamente dos outros parece que nunca irá prescindir dessa habilidade.

Aqui embatemos num paradoxo importante de definir que é: será que estamos aqui de facto para sermos cada vez melhores?

Ou será que por muito que tentemos aprender e mudar seremos sempre fieis à nossa essência enquanto condição inata?

Sabemos que a personalidade é algo que se apresenta imutável, apenas as nossas atitudes são passíveis de sofrer alterações.

Concomitantemente, sabemos que estamos numa dimensão em que não há separação real entre os seres, ou seja, somos todos um só.

Empiricamente sei que o que se apresenta complexo, regra geral, é no fundo simples. Apenas se complica pela dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de explicar aquilo que de facto não se entende.

Quando entendemos algo verdadeiramente a sua explicação torna-se facilmente perceptível, pelo que o contrario já não será.

Concluindo, não conseguirei ainda explicar aquilo que anda não me chegou ao entendimento.

Lamento(é nesta parte em que me sinto uma nulidade humana).

segunda-feira, março 17, 2008

Parábola do Beija-Flor

Esta história acompanha-me desde 2001, foi um professor da faculdade que me transmitiu, Dr. Hugo Jorge, numa aula de Educação Permanente, aproveito para agradecê-lo.
Marcou-me e tem me acompanhado desde essa altura.

"Dizem que havia um grande incêndio na floresta e todos os animais fugiam das imensas chamas. O leão viu um beija-flor encher o seu bico com a água do rio e voar de volta para o incêndio e despejar aquelas gotas de água sobre o fogo. O leão chamou o beija-flor e lhe disse:
- Mas tu achas que vais conseguir apagar o fogo sozinho?!
Ao que o beija-flor lhe respondeu:
- Não vou conseguir apagar o fogo sozinho, mas faço a minha parte"."

Portugal

Em mudanças

domingo, março 16, 2008

Pra quando uma consciência social e política interventivas?

O registo cultural de influência repressiva e limitadora da Igreja Católica torna-nos de facto criaturas restringidas a círculos de acção nada inovadores ou promotores de crescimento individual.

A minha passagem por esta instituição foi baseada nos ideais supremos desse grande homem por quem me apaixonei desde que li a Bíblia. Esta paixão inevitável tornou-me consciente de que é importante pôr em prática certos comportamentos de entre-ajuda social. E assim fui.
No entanto, o meu auto-conhecimento continuou a 'mexer' e, por muito tolerante que seja, não me foi possível continuar a compactuar com esta instituição, que de cristã tem tão pouco.

Poderia até dar-me ao trabalho de nomear certos efeitos nocivos que implementa nas pessoas que lá estão, mas por ora não vou por aí.
A minha passagem por lá for mais demorada por outra paixão que tenho por outro grande homem, Baden Powell, e que fez prolongar esta minha estadia.
O movimento fundado por BP é sem dúvida de louvar pelos seus princípios e objectivos, e foi sem duvida das melhores experiências da minha vida. No entanto, se nem BP era católico, que legitimidade pode ter a Igreja Católica no escutismo?

Será possível que mesmo estando neste enquadramento social de globalização cada vez maior, de fácil acesso ao conhecimento, o nosso povo português ainda se mostra tão afectado por esta Igreja de mártires, santos (e os tornados santos por conviniência), falsos celibatários, virgens que rezam orações repetidas (que enquanto rezam não dão asas à líbido), mulheres que podem usar a matemática para não ter filhos mas estão proibidas de usar a quimica. Foda-se.

De facto enquanto esta influência se mantiver neste grau de nocividade à mente portuguesa, será difícil dar a volta a esta grande recessão económica que vivemos.
Continuamos com as vistas curtas.

Preocupa-me pela miséria que aumenta e que a maioria não vê ou simplesmente se conforma (como catolicamente convém) com a quantidade de injustiça social que se vive.

Realmente Portugal é o país de mentes ideais para maltratar, pois as pessoas reagem com uma enorme passividade a esta gestão política deste governo de merda.
Todos estão demasiado preocupados em se estupidificar com valores encobertamente-católicos, valores de um materialismo egoísta e de telenovela.

E quem vai ser caridoso, quem nos dará pão quando todos estivermos na miséria??
A Igreja Católica?
Ahahaha!

Já agora..
Acho que Cristo tentou fazer uma revolução ao querer acabar com a religião enquanto instituição, por isso não devia ser lá muito conformista nem devia gostar muito deste tipo de instituições.

E por último, não me lembro de alguma vez ter aprendido que Cristo era cristão (Obrigada João A.).

domingo, março 02, 2008

Violino Vermelho

Restrita a visão, sigo pela intensidade da ligação cada vez mais forte e consciente que me é possibilitada.
Avanço sempre feliz e certa desta segurança que me é confiada. Servir. Sou meio entre o princípio e o infindável. Grata.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Agora

Vacilo pela estreita linha de paridade real que me embala aqui. Pelo ardor de um ventre mal esquecido espreito à janela desta casa feliz que me protege. Amo intensamente a terra deste meu trilho inato e quero pisar perspicaz a sua rotina, coberta por estas paredes de cal. Cama de algodão e almofada de nada. Continuarei, claro.

quinta-feira, janeiro 31, 2008

A Tirania do Sofrimento

O homem, quando sofre, faz uma ideia muito especial do bem e do mal, ou seja, do bem que os outros lhe deveriam fazer e que ele pretende como se do seu sofrimento derivasse um qualquer direito a ser compensado, e do mal que pode fazer aos outros como se igualmente o seu sofrimento o autorizasse a praticá-lo. E se os outros não lhe fazem o bem quase por dever, ele acusa-os; e de todo o mal que ele faz, quase por direito, facilmente se desculpa.

Luigi Pirandello , in 'O Falecido Mattias Pascal'

A Eterna Criança

Com a força do seu olhar intelectual e da sua penetração espiritual cresce a distância e, de certo modo, o espaço que circunda o homem: o seu mundo torna-se mais profundo, avistam-se continuamente estrelas novas, imagens novas e novos enigmas. Talvez tudo aquilo em que o olhar do espírito exercitou a sua sagacidade e profundeza tenha sido apenas um pretexto para este exercício, um jogo e uma criancice e infantilidade. E talvez um dia os conceitos mais solenes, os que provocaram maiores lutas e maiores sofrimentos, os conceitos de «Deus» e do «pecado», não signifiquem, para nós, mais do que um brinquedo e um desporto de criança significam para um velho, - e talvez o «velho homem» tenha, então, necessidade de um outro brinquedo ainda e de um outro desgosto, - por continuar a ser muito criança, eterna criança!

Friedrich Nietzsche, in 'Para Além de Bem e Mal'

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Realidade palpável

Força de ser. Inabalável constância de sentir. Amar sem limites. Viver sem demandas. Acordar na certeza de viver intensamente aquilo magneticamente surge. Adormecer com a certeza de viver a autenticidade de existir. Olhar a beleza dos contrastes humanos. Amar-me sempre.
Ser feliz com a constância colateral ao viver ligada à luz da energia universal.
Grata sempre.

domingo, janeiro 06, 2008

Expansão

Consciente das escolhas, das presentes mudanças, adaptações, reajustes e revelações, sinto o peso do trabalho árduo que se segue. E aceito-o de bom-grado. Amo cada vez mais o caminho que escolhi ter. Acredito cada vez mais na minha existência e nos meus papeis.
Estou pronta.
Sigo de olhos bem abertos e com a protecção que me é confiada.
Nada nem niguém é mais forte que o poder e a força do amor incondicional.
A leveza de Ser equivale ao peso da consciência..