quarta-feira, junho 29, 2011

Hoje: depois de amanhã.

Esta dualidade entre aquilo que sou e aquilo que me foge do controlo ser, faz-me tropeçar. Soluçar. Como se, boiando numa imensidão de água, oscilasse entre mares revoltos e lagos quietos.
A escolha é minha, mas nem sempre. E é esta condição que me prende os músculos de andar e me tira a convicção. Estátua fico. E espero. Espero pela minha deixa, que nem sei qual é.
Ai! Que peso nos ombros!!
E aguardo. Respiro. Pois que mais pode alguém fazer, quando ignorante, senão continuar à espera de significado?..
Será que algum dia vou conseguir dominar esta impaciência? Esta vontade obcecada de querer compreender tudo o que se passa e o que se vai passar?..
Acho que não.
Ok.
A leveza de Ser equivale ao peso da consciência..