No. I'm not having a beautiful life. And i'm not a star on anybody else's sky. So why??
Fragmentos de Luz
registos de silêncio inquieto e feliz
sábado, abril 13, 2019
terça-feira, janeiro 03, 2012
Conversões
Realizando a rotina de mais um ciclo sol-lua-sol, impasso no bloqueio de sempre. A conversão do mundo das vontades ao mundo das verdades.
Ciclos e ciclos de tempo gastos neste processo. E a clareza de respostas continua turva.
Estas brancas de memórias estão em metamorfose exponencial em brancos capilares. E nada. Nada surge, nada se impõe como decisão, ainda que pouco visionária, de uma rotina de sol-lua-sol espelho vertical de mim.
Limitações que me são espaços comuns e de uma imutabilidade persistente.
E respiro por mais um sol que se avizinha..
Ciclos e ciclos de tempo gastos neste processo. E a clareza de respostas continua turva.
Estas brancas de memórias estão em metamorfose exponencial em brancos capilares. E nada. Nada surge, nada se impõe como decisão, ainda que pouco visionária, de uma rotina de sol-lua-sol espelho vertical de mim.
Limitações que me são espaços comuns e de uma imutabilidade persistente.
E respiro por mais um sol que se avizinha..
quarta-feira, junho 29, 2011
Hoje: depois de amanhã.
Esta dualidade entre aquilo que sou e aquilo que me foge do controlo ser, faz-me tropeçar. Soluçar. Como se, boiando numa imensidão de água, oscilasse entre mares revoltos e lagos quietos.
A escolha é minha, mas nem sempre. E é esta condição que me prende os músculos de andar e me tira a convicção. Estátua fico. E espero. Espero pela minha deixa, que nem sei qual é.
Ai! Que peso nos ombros!!
E aguardo. Respiro. Pois que mais pode alguém fazer, quando ignorante, senão continuar à espera de significado?..
Será que algum dia vou conseguir dominar esta impaciência? Esta vontade obcecada de querer compreender tudo o que se passa e o que se vai passar?..
Acho que não.
Ok.
A escolha é minha, mas nem sempre. E é esta condição que me prende os músculos de andar e me tira a convicção. Estátua fico. E espero. Espero pela minha deixa, que nem sei qual é.
Ai! Que peso nos ombros!!
E aguardo. Respiro. Pois que mais pode alguém fazer, quando ignorante, senão continuar à espera de significado?..
Será que algum dia vou conseguir dominar esta impaciência? Esta vontade obcecada de querer compreender tudo o que se passa e o que se vai passar?..
Acho que não.
Ok.
quarta-feira, janeiro 12, 2011
quebrei-outra-vez
Cambaleando pelo meu espaço de segurança.. Vou arrastando o meu cadáver pelo chão. E sem prazer reflicto o que o presente me oferece. "You own me there's nothing you can do".. Não tenho pertença a este espaço que me ocupa. Escrevo o que sinto. "cause you're too smart, you're too smart lucky you". Sem razão aparente de viver para sentir.. sentir o quê?. Se nada mais faz sentido sentir. Dormente sinto o que sóbria não me permito. "You've could have made a safer bed, but what you break is what you get, you wake up in the bed you make".. Exaspero pelo fim daquilo que entendo não ter fim. E assim continuo nesta saga implacável de insatisfação.. "lucky you".. e não consigo mais arrastar-me pelas mágoas de ser quem não fui, pelas escolhas que não fiz. "away outside the saffety zone there's nohing you can do, you own me".. Quero viver mas.. " you put on a shirt i'll never see" E espasmo mais uma vez nesta certeza de viver para sempre neste desligamento sem fim. Nesta distância que fere. Nesta vontade de voltar atrás e sentir a verdade que conheço e que preenche o mundo de felicidade. Mas "noone is in your head, 'cause you're too smart to remember, you're too smart, lucky you".......
E sem já sem voz.. "you're never getting rid of me" porque por muito tempo que passe, por muito que tenha tentado. "there's nothing you can do.. you own me"
Lucky you..
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Última Hora
A sociedade está morta.
Numa tentativa de suicídio, consequente de milhares de anos de abusos e maus-tratos, a sociedade matou-se.
Quando era nova, queria crescer, e nessa corrida ambiciosa pelo progresso e pelo sucesso, esqueceu-se de si mesma.
Hoje, já não se conhece a ela própria, não sabe quem é, quem a pariu, quais os seus sonhos, quais as suas verdades, quais os seus encantos.
E deixou de ter amigos.. Hoje não fala com ninguém.
Este esquecimento, este desligamento conduziu-a à loucura.
Uma loucura de peito vazio, de mãos fechadas, de pés preguiçosos, de cara roubada.
E matou-se.
Numa tentativa de suicídio, consequente de milhares de anos de abusos e maus-tratos, a sociedade matou-se.
Quando era nova, queria crescer, e nessa corrida ambiciosa pelo progresso e pelo sucesso, esqueceu-se de si mesma.
Hoje, já não se conhece a ela própria, não sabe quem é, quem a pariu, quais os seus sonhos, quais as suas verdades, quais os seus encantos.
E deixou de ter amigos.. Hoje não fala com ninguém.
Este esquecimento, este desligamento conduziu-a à loucura.
Uma loucura de peito vazio, de mãos fechadas, de pés preguiçosos, de cara roubada.
E matou-se.
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Aceitações
Terra infértil, da qual não nasce nem surte nada de nada.
Condicionamentos inférteis de destinos previamente desenhados, implicam-me na
impaciência de um tempo que me pare com expectativas de aceitação, de sabor a injustiça.
Arrancam-me o ventre e limitam-me as escolhas. As escolhas que já tinha tomado. E que supostamente são as que quero.
Que fazer perante tamanha impotência, senão continuar a andar e viver na felicidade que me é inata pelo primeiro impulso de respirar esta vida que me abriga?
Sou eu.
Condicionamentos inférteis de destinos previamente desenhados, implicam-me na
impaciência de um tempo que me pare com expectativas de aceitação, de sabor a injustiça.
Arrancam-me o ventre e limitam-me as escolhas. As escolhas que já tinha tomado. E que supostamente são as que quero.
Que fazer perante tamanha impotência, senão continuar a andar e viver na felicidade que me é inata pelo primeiro impulso de respirar esta vida que me abriga?
Sou eu.
domingo, dezembro 12, 2010
'escavando'
"O universo reage constante e obedientemente às nossas concepções. O trajecto está preparado para nós, quer viajemos depressa ou devagar. Então, que nos deixem viver a conceber. O poeta ou o artista nunca antes possuiu esboço tão belo e nobre; porém algumas das suas futuras gerações, pelo menos, podiam alcançá-lo.
Que nos deixem viver um dia de modo tão deliberado como a Natureza, sem sermos desviados do trajecto por quaisquer cascas de nozes ou asas de mosquitos que caiam sobre os carris.
(...)
O tempo nada é a não ser o riacho onde vou pescar. Bebo nele, mas, enquanto bebo, vejo o leito arenoso e percebo como é pouco fundo. A tímida corrente desliza, porém a eternidade permanece. Beberia mais fundo e pescaria no céu, cujo fundo é polvilhado com seixos de estrelas. Não consigo contar um só. Não sei a primeira letra do alfabeto. Sempre me lamentei por não ser tão sábio como no dia em que nasci.
O intelecto é um cutelo. Discerne e abre caminho para o segredo das coisas. Não desejo ocupar as minhas mãos com mais do que o necessário. A minha cabeça é mãos e pés. Sinto todas as minhas melhores faculdades aí concentradas. O meu instinto diz-me que a minha cabeça é um órgão para escavar, como certas criaturas se servem do focinho e das patas dianteiras, e que com ele iria explorar e cavar o meu caminho por estas colinas."
Henry Thoureau
Que nos deixem viver um dia de modo tão deliberado como a Natureza, sem sermos desviados do trajecto por quaisquer cascas de nozes ou asas de mosquitos que caiam sobre os carris.
(...)
O tempo nada é a não ser o riacho onde vou pescar. Bebo nele, mas, enquanto bebo, vejo o leito arenoso e percebo como é pouco fundo. A tímida corrente desliza, porém a eternidade permanece. Beberia mais fundo e pescaria no céu, cujo fundo é polvilhado com seixos de estrelas. Não consigo contar um só. Não sei a primeira letra do alfabeto. Sempre me lamentei por não ser tão sábio como no dia em que nasci.
O intelecto é um cutelo. Discerne e abre caminho para o segredo das coisas. Não desejo ocupar as minhas mãos com mais do que o necessário. A minha cabeça é mãos e pés. Sinto todas as minhas melhores faculdades aí concentradas. O meu instinto diz-me que a minha cabeça é um órgão para escavar, como certas criaturas se servem do focinho e das patas dianteiras, e que com ele iria explorar e cavar o meu caminho por estas colinas."
Henry Thoureau
quinta-feira, dezembro 02, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
Temperaturas
Tenho frio.
Dói-me o corpo e a alma, pelas inevitabilidades de estar vivo. Aqui, agora. Nisto.
quinta-feira, novembro 18, 2010
limite
Definitivamente, desisto.
Esta feira de modos medievais de comportamento não me cabe na tolerância. Invoca em mim as emoções mais rudes e desalinha-me a consciência. A minha verdade é outra, a minha paz é outra, o meu amor é outro. Deprime e chora-me a alma de compaixão pelos animais que, subjugados à vontade dos homens, sobrevivem num desalento e numa falta de amor cruel.
Nasci, cresci e vivi aqui tanto, mas não ainda o suficiente para me habituar a estes ideia bárbara da existência. E sinto que nunca me irei vergar a isto.
Chega. Pra mim chega. Há muito, muito tempo.
sábado, novembro 06, 2010
Feira dos Pobres
Feira do Cavalo.
Feira Nacional do Cavalo.
Feira Internacional do Cavalo.
Feira da imposturice e de vaidades.
Feira dos frustrados.
Feira dos que pensam ser ricos.
Feira dos pobres em espírito.
Feira dos bêbados.
Carnaval de wanna besismo.
República.. onde estás?..
Aqui massacram-se cavalos.
Aqui massacram-se vacas.
Aqui massacram-se almas de um povo que vive em miséria cultural, em miséria de valores e de humanismo.
Aqui choro e bebo, muito, para tentar não ver esta miséria que me rodeia.
quinta-feira, julho 01, 2010
Fora da Roda
Cansada.. Farta de andar fora do meu ritmo e ter de me submeter a esta loucura capitalista destruidora de tudo o que por cá existe.
Não quero ter estas capacidades de destruição do tempo e do espaço que me obriga a ter esta sociedade de consumo.
Quero sair desta roda gigante neurótica e poder expandir a minha criatividade e amor.
Aliás, foi para isso que vim cá e não para ser escrava de homens enlouquecidos e infelizes.
Ando à procura duma falha nesta roda.. e sei que estou cada vez mais perto. Doce utopia que me alimenta os dias e me dá força para continuar....
sábado, abril 17, 2010
domingo, março 21, 2010
Columbofilias
Bem podem libertar pombos, para aliviar a consciência.. Assim, até parecem preocupados com o mundo, para além de gritar golos.
Mais uma vez o Separativismo
Eu escrevo, sim, embora ninguém me ouça ou leia.
Mas a minha natureza revolucionária impede-me de parar.
Não por competição, não quero ser melhor que ninguém. Não sou melhor que ninguém. Ninguém é melhor que outro. O difícil é entender isto.
Sinto que ninguém à minha volta entende.
É fantástico a capacidade do ser humano de sentir satisfação com a miséria alheia, é incrível a vontade, embebida em raiva e agressão, de derrotar o outro.
Há que ser superior ao outro, há que ser especial, há que ser perfeito, dizem eles.
Este desespero por ser o melhor transforma a natureza humana naquilo que há de mais feio para assistir: a agressão, o descontrolo, o desrespeito, uma nulidade criativa.
E o que é crime, afinal?
Qual é o príncipio deste crime?
O que está na origem de um comportamento de agressão entre adeptos de clubes diferentes?
Será a a adrenalina disponível no organismo que provoca a agressão gratuita, ou o simples facto de se sentirem superiores?
Clubismo!
Sexismo!
Especieismo!
Racismo!
'Religiosismo'!
Competitivismo!
Fascismo!
São alguns dos "ismos" que reflectem o sentimento de inferioridade do ser humano. O querer ser superior para não se sentir inferior.
O ser humano rejeita a colaboração e adopta a competição como modo de vida.
Como resultado: a agressão, a perda de respeito pela individualidade e liberdade do outro e, respectivamente, pelas suas.
Este separatismo, este desejo de contraste, levam à ruína humana, é inevitável.. Como é possível não ver isto???
Que irritação... está tão à frente dos nossos olhos!!
Caramba...
Mas a minha natureza revolucionária impede-me de parar.
Não por competição, não quero ser melhor que ninguém. Não sou melhor que ninguém. Ninguém é melhor que outro. O difícil é entender isto.
Sinto que ninguém à minha volta entende.
É fantástico a capacidade do ser humano de sentir satisfação com a miséria alheia, é incrível a vontade, embebida em raiva e agressão, de derrotar o outro.
Há que ser superior ao outro, há que ser especial, há que ser perfeito, dizem eles.
Este desespero por ser o melhor transforma a natureza humana naquilo que há de mais feio para assistir: a agressão, o descontrolo, o desrespeito, uma nulidade criativa.
E o que é crime, afinal?
Qual é o príncipio deste crime?
O que está na origem de um comportamento de agressão entre adeptos de clubes diferentes?
Será a a adrenalina disponível no organismo que provoca a agressão gratuita, ou o simples facto de se sentirem superiores?
Clubismo!
Sexismo!
Especieismo!
Racismo!
'Religiosismo'!
Competitivismo!
Fascismo!
São alguns dos "ismos" que reflectem o sentimento de inferioridade do ser humano. O querer ser superior para não se sentir inferior.
O ser humano rejeita a colaboração e adopta a competição como modo de vida.
Como resultado: a agressão, a perda de respeito pela individualidade e liberdade do outro e, respectivamente, pelas suas.
Este separatismo, este desejo de contraste, levam à ruína humana, é inevitável.. Como é possível não ver isto???
Que irritação... está tão à frente dos nossos olhos!!
Caramba...
sábado, março 20, 2010
Futebol com Passos de Coelho..
Vamos sujar Portugal!! É este o lema diário da maioria dos lusos de ocidente..
A sujidade vergonhosa de uma política promotora de desigualdades e escravidão social.
Vamos sujar Portugal!! São os hábitos diários de um povo que por ignorância não sabe ver por si, não consegue enxergar para além dos goooooooooooooooooolos na caixinha mágica.
Prioridades medíocres de quem agora vem dizer de peito aberto: Vamos Limpar Portugal!
Eu fico a assistir.
Sinceramente, agradada-me a ideia de que este povo consiga unir-se por algo mais do que o estupidificante futebol.
É óptimo poder assistir a estas atitudes nobres e dignas de um ser humano evoluído e consciente, até porque agora com o nascimento do senhor do momento, podemos resolver todos os problemas da nação a passo de coelho.
A sujidade vergonhosa de uma política promotora de desigualdades e escravidão social.
Vamos sujar Portugal!! São os hábitos diários de um povo que por ignorância não sabe ver por si, não consegue enxergar para além dos goooooooooooooooooolos na caixinha mágica.
Prioridades medíocres de quem agora vem dizer de peito aberto: Vamos Limpar Portugal!
Eu fico a assistir.
Sinceramente, agradada-me a ideia de que este povo consiga unir-se por algo mais do que o estupidificante futebol.
É óptimo poder assistir a estas atitudes nobres e dignas de um ser humano evoluído e consciente, até porque agora com o nascimento do senhor do momento, podemos resolver todos os problemas da nação a passo de coelho.
sexta-feira, março 19, 2010
A máquina: Florence!
"This is a gift it comes with a price
Who is the lamb and who is the knife
Midas is king and he holds me so tight
And turns me to gold in the sunlight"
Who is the lamb and who is the knife
Midas is king and he holds me so tight
And turns me to gold in the sunlight"
Earthlings
Vejam.. Se forem capazes!
O filme de terror mais impressionante que já vi até hoje. Com uma diferença significativa, este terror é mesmo real.
O filme de terror mais impressionante que já vi até hoje. Com uma diferença significativa, este terror é mesmo real.
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Esterilidades
Consegues ver-me?..
É que eu às vezes não me vejo, cobre-me a manta firme das minhas certezas e fico imersa no meu esquema confortável de movimentos e atitudes banais.
Inspiro e expiro, num ritmo constante, e fecho a porta a quem quer entrar. Ainda que a principal interessada a querer entrar seja eu.
Nem sei mais o que é que me prende, o que me bloqueia. Durmo!
E esta dormência estéril afasta-me da liberdade.
Parece-me que a teia que tenho andado a tecer está enrodilhada, ao ponto de não conseguir sair do mesmo sítio.
Quero acordar.
É que eu às vezes não me vejo, cobre-me a manta firme das minhas certezas e fico imersa no meu esquema confortável de movimentos e atitudes banais.
Inspiro e expiro, num ritmo constante, e fecho a porta a quem quer entrar. Ainda que a principal interessada a querer entrar seja eu.
Nem sei mais o que é que me prende, o que me bloqueia. Durmo!
E esta dormência estéril afasta-me da liberdade.
Parece-me que a teia que tenho andado a tecer está enrodilhada, ao ponto de não conseguir sair do mesmo sítio.
Quero acordar.
domingo, janeiro 17, 2010
Guaranteed
On bended knee is no way to be free
Lifting up an empty cup, i ask silently
All my destinations will accept the one that's me
So i can breathe...
Circles they grow and they swallow people whole
Half their lifes they say goodnight to wives they will never know
A mind full of questions and a teacher in my soul
And so it goes..
Don't come closer or i'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It wouldn't be you..
Everyone I come across, in cagess they bought
They think of me and my wandering, but i'm never what they thought
I've got my indignation, but i'm pure in all my thoughts
I'm alive..
Wind in my hair, i feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night i hear the trees, they're singing with the dead
Overhead..
Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satelite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed.
Eddie Vedder
Lifting up an empty cup, i ask silently
All my destinations will accept the one that's me
So i can breathe...
Circles they grow and they swallow people whole
Half their lifes they say goodnight to wives they will never know
A mind full of questions and a teacher in my soul
And so it goes..
Don't come closer or i'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It wouldn't be you..
Everyone I come across, in cagess they bought
They think of me and my wandering, but i'm never what they thought
I've got my indignation, but i'm pure in all my thoughts
I'm alive..
Wind in my hair, i feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night i hear the trees, they're singing with the dead
Overhead..
Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satelite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed.
Eddie Vedder
sábado, dezembro 19, 2009
Paragem
Perdida nos espaços vazios da consciência, faço-me invadir pela questão eminente que me pulsa da mente.. A questão sempre foi a mesma mas, sempre que invocada, se torna mais clara.
Estou cansada.
Estou cansada.
domingo, dezembro 13, 2009
Reconhecimentos
Hoje, quero agradecer a todos os que não gostam de mim. Aqueles que me desprezam e que me olham com desdém. A todos os que me odeiam. O meu sincero obrigado.
É no contraste que percebo melhor a minha identidade. Sem este contraste não seria capaz de me reconhecer.
É naquilo que me detestam que entendo a minha essência. E eu amo a minha essência.
Amo os meus inimigos porque sem eles eu não conseguiria ver-me como sou e amar-me com a força que me sustenta.
Obrigada.
É no contraste que percebo melhor a minha identidade. Sem este contraste não seria capaz de me reconhecer.
É naquilo que me detestam que entendo a minha essência. E eu amo a minha essência.
Amo os meus inimigos porque sem eles eu não conseguiria ver-me como sou e amar-me com a força que me sustenta.
Obrigada.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Fugas
A força do amor é a única que serve a existência na sua plenitude.
A vida sem amor é uma vida sem chão, sem calor.
O amor jamais pode servir o sofrimento. Um sofrimento que consome e mata a espontaniedade de um abraço, de um sorriso, de uma palavra, um gesto simples.
Gestos de paixão e posse condenam a pureza de emoções cândidas e ingénuas de um sentir que pulsa no peito com a força de mil galáxias.
Vivendo na pressa de um consumo vivaz de experiências de prazer fugaz, tentando esquecer emoções plenas de amor, só nos pode levar à ruína da alma.
Fugir de emoções puras é idiota o suficiente para nos castigar com horas vazias de sentido. Fugir do amor é como fugir de nós próprios, da nossa natureza. E a nossa natureza é boa, é quente e plena de sabedoria e abundância.
É uma escolha. Como sempre uma escolha.
A vida sem amor é uma vida sem chão, sem calor.
O amor jamais pode servir o sofrimento. Um sofrimento que consome e mata a espontaniedade de um abraço, de um sorriso, de uma palavra, um gesto simples.
Gestos de paixão e posse condenam a pureza de emoções cândidas e ingénuas de um sentir que pulsa no peito com a força de mil galáxias.
Vivendo na pressa de um consumo vivaz de experiências de prazer fugaz, tentando esquecer emoções plenas de amor, só nos pode levar à ruína da alma.
Fugir de emoções puras é idiota o suficiente para nos castigar com horas vazias de sentido. Fugir do amor é como fugir de nós próprios, da nossa natureza. E a nossa natureza é boa, é quente e plena de sabedoria e abundância.
É uma escolha. Como sempre uma escolha.
segunda-feira, agosto 31, 2009
Visões
Imagens saltitantes de linhas e cores agitam-se e misturam-se na vastidão de uma mente viva demais.
A psique domina a vontade. Cansa-a de nadas e de excessos. Confunde a acção.
Barra a intuição e repete o nervosismo tosco de previsíveis gestos e palavras.
A mente mente.
Atrapalha os passos na sua sede de poder.
Transpira a formatação de uma civilização ignorante, primária.
Sustentada pelos olhos de quem não vê nada, confortada pelo peso dos hábitos da maioria.
Missionária no esconder da verdade.
Desculpada pelo facilitismo de viver, dificulta a existência.
Corrompe a natureza, a essência de ser.
A mente mente.
A psique domina a vontade. Cansa-a de nadas e de excessos. Confunde a acção.
Barra a intuição e repete o nervosismo tosco de previsíveis gestos e palavras.
A mente mente.
Atrapalha os passos na sua sede de poder.
Transpira a formatação de uma civilização ignorante, primária.
Sustentada pelos olhos de quem não vê nada, confortada pelo peso dos hábitos da maioria.
Missionária no esconder da verdade.
Desculpada pelo facilitismo de viver, dificulta a existência.
Corrompe a natureza, a essência de ser.
A mente mente.
terça-feira, maio 26, 2009
Alvo
Completamente perdida nos desequilíbrios humanos.. Magoa-me a inevitável pergunta que insiste em ocupar-me a mente:
Por que motivo serei eu alvo constante de psicopatas?
Continuarei pacientemente à espera da resposta.
Por que motivo serei eu alvo constante de psicopatas?
Continuarei pacientemente à espera da resposta.
segunda-feira, abril 27, 2009
segunda-feira, março 16, 2009
Água
A genuinidade é para mim capacidade mais apreciada nas pessoas.
A espontaneidade de ser revela a essência individual e bela de cada criatura.
Os medos muitas vezes atropelam-nos as atitudes levando-nos a agir conforme a razão e não conforme a emoção. Mas se é a emoção que nos define os contornos da existência, de que valem os filtros racionais que impomos a nós próprios?
A racionalidade que tão bem nos serve a acção, pela imposição de condutas socialmente aceites ou, simplesmente, nos evita (supostamente)sofrimentos futuros, faz-nos respirar a incerteza de viver subjugados a padrões de comportamento frios e desumanos pela sua natureza artificial.
Somos criaturas meramente escravas dos nossos raciocínios e por isso ineficazes no relacionamento humano.
Ao alimentarmos uma relação com os nossos pensamentos e deduções adquiridas pela experiência de sofrimentos passados e previsões infundadas, estamos a matar aquilo que de bom tem a interacção humana. Pois a base de uma relação é a emoção e não a razão.
Enquanto o pensamento é o melhor que temos enquanto seres vivos, a emoção é, sem dúvida, o que melhor temos enquanto humanos. E é esta humanidade que sirvo e que me concretiza o ser.
Alguém consegue amar pela razão?
Racionalmente sei, que a razão que tanto me perseguiu as emoções e me impediu de amar e experienciar a maior sensação de felicidade humanamente possível, agora está em lugar seguro, para poder amar verdadeiramente as pessoas com toda a minha essência e totalidade de ser.
Medo? De quê? :)
O medo serve tão bem a insegurança e a frustração..
A espontaneidade de ser revela a essência individual e bela de cada criatura.
Os medos muitas vezes atropelam-nos as atitudes levando-nos a agir conforme a razão e não conforme a emoção. Mas se é a emoção que nos define os contornos da existência, de que valem os filtros racionais que impomos a nós próprios?
A racionalidade que tão bem nos serve a acção, pela imposição de condutas socialmente aceites ou, simplesmente, nos evita (supostamente)sofrimentos futuros, faz-nos respirar a incerteza de viver subjugados a padrões de comportamento frios e desumanos pela sua natureza artificial.
Somos criaturas meramente escravas dos nossos raciocínios e por isso ineficazes no relacionamento humano.
Ao alimentarmos uma relação com os nossos pensamentos e deduções adquiridas pela experiência de sofrimentos passados e previsões infundadas, estamos a matar aquilo que de bom tem a interacção humana. Pois a base de uma relação é a emoção e não a razão.
Enquanto o pensamento é o melhor que temos enquanto seres vivos, a emoção é, sem dúvida, o que melhor temos enquanto humanos. E é esta humanidade que sirvo e que me concretiza o ser.
Alguém consegue amar pela razão?
Racionalmente sei, que a razão que tanto me perseguiu as emoções e me impediu de amar e experienciar a maior sensação de felicidade humanamente possível, agora está em lugar seguro, para poder amar verdadeiramente as pessoas com toda a minha essência e totalidade de ser.
Medo? De quê? :)
O medo serve tão bem a insegurança e a frustração..
segunda-feira, março 02, 2009
Comin' round, Comin' round, Comin' roooooouund!!
domingo, março 01, 2009
Adiamentos
Visto a farda do desalento.
E não sei que rumo tomar a partir daqui.
Quero a verdade descoberta.
E o caos resolvido.
Estamos no limite do artificial, do consumo, da destruição de nós mesmos.
Continuar mostra-se um caminho escuro, pelo desligamento à origem, e incolor de arte.
Previsível.
Em mim, evasão é resposta (sei que ineficaz) consequente deste meu estado permanente de consciência minoritária mas vendida.
Quero sair daqui, mas fico sempre..
E não sei que rumo tomar a partir daqui.
Quero a verdade descoberta.
E o caos resolvido.
Estamos no limite do artificial, do consumo, da destruição de nós mesmos.
Continuar mostra-se um caminho escuro, pelo desligamento à origem, e incolor de arte.
Previsível.
Em mim, evasão é resposta (sei que ineficaz) consequente deste meu estado permanente de consciência minoritária mas vendida.
Quero sair daqui, mas fico sempre..
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Ar
Esta nova fase que se-me avizinha agoura uma carga de tranquilidade que me seduz, talvez pela sua simplicidade.
Sinto-me mais animal, mais perto da terra e da essência das coisas.
Este aparente isolamento social oferece-me a solidão que preciso e que tantas vezes, por outro lado, me fere o ego.
Mais perto de nada, mais perto de tudo: a paixão pelos extremos que me persegue e me desenha os actos.
Cultivo, agora, assim, este querer sentir mais, sentir melhor, sentir simplesmente. De ser irracional sem consequências valorativas, já que a razão me transbordou tantas vezes nos insucessos vividos.
Sinto-me mais animal, mais perto da terra e da essência das coisas.
Este aparente isolamento social oferece-me a solidão que preciso e que tantas vezes, por outro lado, me fere o ego.
Mais perto de nada, mais perto de tudo: a paixão pelos extremos que me persegue e me desenha os actos.
Cultivo, agora, assim, este querer sentir mais, sentir melhor, sentir simplesmente. De ser irracional sem consequências valorativas, já que a razão me transbordou tantas vezes nos insucessos vividos.
domingo, dezembro 07, 2008
Complexos de Inferioridade
Na tentativa de procura de equilíbrio, tomamos atitudes arrogantes de uma falsa auto-estima que provêm dessa inevitabilidade de nos sentirmos inferiores, inadaptados, fracos e dependentes.
Quando queremos ser mais, maiores e mais fortes que os OUTROS que DESPREZAMOS, estamos apenas a libertar esta pulsão de inferioridade que sentimos.
No entanto, não somos nem mais nem menos que nenhum outro. Será isto assim tão difícil de conceber? Que somos iguais??
O trato que damos aos outros por nos sentirmos superiores não passa de um esforço inútil e mal parado dessa vontade de dominar o mundo, de sermos "o melhor".
Achamos que somos mais inteligentes, mais dotados de bom-senso, que nós é que temos a razão connosco e desculpamos assim a nossa altivez e falta de amor.
Não conseguimos aceitar as nossas limitações e, voilá, não conseguimos aceitar as limitações dos outros, está claro.
Enquanto não nos aceitarmos como somos e não aceitarmos os demais, andamos aqui numa luta, numa resistência à vida, exercício que nada nos vale senão para aumentarmos este complexo de inferioridade.
E nós somos TODOS tão maravilhosos..
E que tal parar para observar o mundo e os outros, para além do aparente real que estamos habituados e contemplar a beleza inevitável e tão própria de cada criatura?
Todos temos a uma beleza singular e fantástica, já experimentaste vê-la em cada pessoa?
A humildade é um caminho longo, mas tão compensatório ;)
NAMASTE!
Quando queremos ser mais, maiores e mais fortes que os OUTROS que DESPREZAMOS, estamos apenas a libertar esta pulsão de inferioridade que sentimos.
No entanto, não somos nem mais nem menos que nenhum outro. Será isto assim tão difícil de conceber? Que somos iguais??
O trato que damos aos outros por nos sentirmos superiores não passa de um esforço inútil e mal parado dessa vontade de dominar o mundo, de sermos "o melhor".
Achamos que somos mais inteligentes, mais dotados de bom-senso, que nós é que temos a razão connosco e desculpamos assim a nossa altivez e falta de amor.
Não conseguimos aceitar as nossas limitações e, voilá, não conseguimos aceitar as limitações dos outros, está claro.
Enquanto não nos aceitarmos como somos e não aceitarmos os demais, andamos aqui numa luta, numa resistência à vida, exercício que nada nos vale senão para aumentarmos este complexo de inferioridade.
E nós somos TODOS tão maravilhosos..
E que tal parar para observar o mundo e os outros, para além do aparente real que estamos habituados e contemplar a beleza inevitável e tão própria de cada criatura?
Todos temos a uma beleza singular e fantástica, já experimentaste vê-la em cada pessoa?
A humildade é um caminho longo, mas tão compensatório ;)
NAMASTE!
quarta-feira, novembro 26, 2008
E já passaram quase todos..
quinta-feira, outubro 09, 2008
sexta-feira, maio 30, 2008
Become loving
“When you are in the embrace, become the embrace.
Become the kiss.
Forget yourself so totally that you can say, “I am no more. Only love exists.”
Then the heart is not beating, but love is beating.
Then the blood is not circulating, but love is circulating.
Then eyes are not seeing, love is seeing.
Then hands are not moving to touch, love is moving to touch.
Become love and enter everlasting life.
Love suddenly changes your dimension.
You are thrown out of time and you are facing eternity.
Love can become a deep meditation, the deepest possible.
Lovers have known sometimes what saints have not known.”
Osho
Become the kiss.
Forget yourself so totally that you can say, “I am no more. Only love exists.”
Then the heart is not beating, but love is beating.
Then the blood is not circulating, but love is circulating.
Then eyes are not seeing, love is seeing.
Then hands are not moving to touch, love is moving to touch.
Become love and enter everlasting life.
Love suddenly changes your dimension.
You are thrown out of time and you are facing eternity.
Love can become a deep meditation, the deepest possible.
Lovers have known sometimes what saints have not known.”
Osho
quarta-feira, maio 21, 2008
sexta-feira, maio 16, 2008
Prece
Luz para todos os que sofrem a dor da solidão, da angústia, da injustiça, da doença.
Que encontrem a coragem de amar tudo e todos em todas as circunstâncias: a força que destrói qualquer origem de sofrimento, que cura toda a mazela.
Que encontrem a coragem de amar tudo e todos em todas as circunstâncias: a força que destrói qualquer origem de sofrimento, que cura toda a mazela.
domingo, maio 04, 2008
Pendências a frio
"You can change everything, but the heart you can't change.."
As consequências implacáveis de atitudes imaturas num passado mal amado persistem.. Esvaziam as emoções, consomem o quarto chakra .
Tantos disparates que fazemos quando amamos.. Irreversibilidades demasiado pesadas quando se ama apenas uma vez na vida.
Frio que me gela os ossos, que me anula o sentir. Marca que permanece intacta como se ainda ontem o calor fosse uma constante, como já foi.
Por muito esforço que se faça por aceitar as consequências presentes das atitudes passadas, acho que jamais a aceitação será autêntica. Às vezes revolta, às vezes raiva, às vezes saudade, às vezes tristeza, às vezes desespero, sempre encantamento.
Cada dia que passa este meu ponto verde se vai apagando mais um pouco. Cultivando esta insensibilidade crescente, carrego nas mãos a mesma vontade de mimar..
Estou no mesmo sítio como uma pedra.
As consequências implacáveis de atitudes imaturas num passado mal amado persistem.. Esvaziam as emoções, consomem o quarto chakra .
Tantos disparates que fazemos quando amamos.. Irreversibilidades demasiado pesadas quando se ama apenas uma vez na vida.
Frio que me gela os ossos, que me anula o sentir. Marca que permanece intacta como se ainda ontem o calor fosse uma constante, como já foi.
Por muito esforço que se faça por aceitar as consequências presentes das atitudes passadas, acho que jamais a aceitação será autêntica. Às vezes revolta, às vezes raiva, às vezes saudade, às vezes tristeza, às vezes desespero, sempre encantamento.
Cada dia que passa este meu ponto verde se vai apagando mais um pouco. Cultivando esta insensibilidade crescente, carrego nas mãos a mesma vontade de mimar..
Estou no mesmo sítio como uma pedra.
quinta-feira, maio 01, 2008
momentos
Apetece-me abraçar o mundo.... Oscilo entre a revolta das injustiças sociais que me ferem as emoções e um amor tolo por toda a criatura que existe.
domingo, abril 20, 2008
Uma questão de prioridades e defesa de imagem
De todas as fórmulas que o governo inventa para condicionar o bem-estar das pessoas deste país, esta sem dúvida é mais uma que dá vontade de lhes vomitar para cima..
Fórmula 1
Fórmula 1
sábado, abril 19, 2008
Cronismo interno
Acordados,
Somos pilares de força neste mundo de vunerabilidades.
Somos pilares de força neste mundo de vunerabilidades.
Desvios
Atraindo atracções atractivamente cheias de paz, deambulo como feliz caminhante, certa de uma chegada plena e amorosa a sítio indeterminado, pelo menos por mim, ainda.
Encho-me do brilho desta luz que me envolve e respiro grata o materialismo deste local farto de enganos e desinformações. Desinformações que provocam ilusões, ilusões que provocam mentiras, mentiras que provocam maus rumos, maus rumos que resultam em atrasos, atrasos ao crescimento.
Vesti a pele de um cego, um cego que não quer compactuar com a negatividade deste espaço. Não quero ver, mas quero ainda menos sentir o lado negro fabricado pelos demais.
Sou paz, harmonia, autenticidade e desvio. Quero ser sempre desvio e poder desviar comigo os que procuram o mesmo que eu procurei e encontrei dentro de mim.
Encho-me do brilho desta luz que me envolve e respiro grata o materialismo deste local farto de enganos e desinformações. Desinformações que provocam ilusões, ilusões que provocam mentiras, mentiras que provocam maus rumos, maus rumos que resultam em atrasos, atrasos ao crescimento.
Vesti a pele de um cego, um cego que não quer compactuar com a negatividade deste espaço. Não quero ver, mas quero ainda menos sentir o lado negro fabricado pelos demais.
Sou paz, harmonia, autenticidade e desvio. Quero ser sempre desvio e poder desviar comigo os que procuram o mesmo que eu procurei e encontrei dentro de mim.
sexta-feira, abril 11, 2008
quinta-feira, abril 10, 2008
Mentes Pelos Ares
Bem.. Aproveitando ali a paranóia desocultada no teste de personalidade fidelíssimo abaixo, acho que estou mesmo a sofrer deste mal.
Parece que não vejo ninguém preocupado com as alterações do clima actuais..
Mas será que toda a gente acha que o Al Gore é um oportunista e/ou que "A Verdade Inconveniente" é obra de ficção??
Que o senhor se aproveite politicamente da situação é óbvio, mas que seja irreal a situação actual do planeta e as previsões catastróficas, francamente...
Será que nos devemos conformar com a nossa incapacidade de fazer o que quer que seja para contrariar esta realidade, este problema que é o aquecimento global?
Vamos continuar com os nossos planos diários e a curto-prazo e depois logo se vê!?
"Tornados?? Agora não tenho tempo pra pensar nisso porque tenho muita coisa em que pensar.."
Brilhante, a mente humana.. Fantástica mesmo.
Vê aqui
E aqui
terça-feira, abril 08, 2008
Camisolas
Ando um pouco entediada com o requinte de apartar da nossa espécie.
Eu sou disto, tu és daquilo, o outro é da outra coisa..
Pelos vistos a pulsão provocada pelo fenómeno da globalização ainda não teve o impacto suficiente na mente humana.
E cá continuamos com os separatismos ridículos..
Ele é cores, clubes, partidos políticos, religiões, marcas e estilos de roupa, grupos, grupinhos...
Tudo não passa de uma necessidade social vital ao humano de se integrar na sociedade através do recurso a uma identidade social.
Até aqui tudo bem. Mas se observarmos as consequências em termos duma sociedade alargada, depressa se verifica que todos estes grupos servem o tributo do separatismo bruto, em que eu sou melhor porque pertenço a este grupo e tu és menos porque pertences a outro grupo. E cá andamos nisto, esquecendo a fome, a miséria e a injustiça social que este país respira.
Somos fantásticos fantoches, escravos de camisolas.
Para quando uma individualidade expressiva de uma consciência social saudável?
Para concluir, encontro aqui cabimento o recordar destas palavras de Jorge Palma :)
Eu sou disto, tu és daquilo, o outro é da outra coisa..
Pelos vistos a pulsão provocada pelo fenómeno da globalização ainda não teve o impacto suficiente na mente humana.
E cá continuamos com os separatismos ridículos..
Ele é cores, clubes, partidos políticos, religiões, marcas e estilos de roupa, grupos, grupinhos...
Tudo não passa de uma necessidade social vital ao humano de se integrar na sociedade através do recurso a uma identidade social.
Até aqui tudo bem. Mas se observarmos as consequências em termos duma sociedade alargada, depressa se verifica que todos estes grupos servem o tributo do separatismo bruto, em que eu sou melhor porque pertenço a este grupo e tu és menos porque pertences a outro grupo. E cá andamos nisto, esquecendo a fome, a miséria e a injustiça social que este país respira.
Somos fantásticos fantoches, escravos de camisolas.
Para quando uma individualidade expressiva de uma consciência social saudável?
Para concluir, encontro aqui cabimento o recordar destas palavras de Jorge Palma :)
quarta-feira, abril 02, 2008
O Outro/TU
Ai pá.. Detesto que me tentem tirar sem pedir, aquilo que dou de boa vontade se pedirem.
Inveja mascarada de contemplação e admiração.
Culto parvo e desmesurado do corpo e da carne. Foda-se.
Cobiça aquilo que não consegues ter por mérito próprio ou morre de tédio porque não consegues descobrir quem vive sufocado dentro de ti.
Vês apenas 'o outro',
a beleza do outro,
o corpo do outro,
a roupa do outro,
o estilo do outro,
as palavras do outro,
o carro do outro,
o dinheiro do outro..
E tu??
Onde estás no meio disso?
(estou muito pouco pro-activa hoje, perdão, mas tiraram-me sem pedir. vou fazer Reiki..)
Inveja mascarada de contemplação e admiração.
Culto parvo e desmesurado do corpo e da carne. Foda-se.
Cobiça aquilo que não consegues ter por mérito próprio ou morre de tédio porque não consegues descobrir quem vive sufocado dentro de ti.
Vês apenas 'o outro',
a beleza do outro,
o corpo do outro,
a roupa do outro,
o estilo do outro,
as palavras do outro,
o carro do outro,
o dinheiro do outro..
E tu??
Onde estás no meio disso?
(estou muito pouco pro-activa hoje, perdão, mas tiraram-me sem pedir. vou fazer Reiki..)
domingo, março 23, 2008
Consciência inerte ('Despite all my rage i am still just a rat in a cage')
Agir.
Vontade de gritar e espalhar uma consciência social contestatária interventiva.
Esta necessidade enorme de 'fazer', de instalar mudança, é-me tão familiar que às vezes me 'con-fundo' com ela.
Ando a fermentar há muito tempo e sinto-me a transbordar.
Acho legítimo esta vontade de fomentar a revolta perante as injustiças sociais presentes, no entanto, (não sei se será do meu caranguejo em Júpiter) mas não consigo encontrar os meios para agir.
Sinto que me falta criatividade ou um insight luminoso que me tire desta inércia desconfortável.
O associativismo actual de intervenção que por aqui se pratica é demasiado oportuno, separatista e vazio de valores pertinentes para que me deixe enquadrar em qualquer movimento que existe.
Mas sinto-me demasiado pequena e limitada para criar algo novo.
Continuo a ter fé num futuro sincronismo que me ajude a resolver este impasse.
Pois sei que não me conseguirei nunca resignar a este conformismo otário que aparenta tomar conta da sociedade.
Vontade de gritar e espalhar uma consciência social contestatária interventiva.
Esta necessidade enorme de 'fazer', de instalar mudança, é-me tão familiar que às vezes me 'con-fundo' com ela.
Ando a fermentar há muito tempo e sinto-me a transbordar.
Acho legítimo esta vontade de fomentar a revolta perante as injustiças sociais presentes, no entanto, (não sei se será do meu caranguejo em Júpiter) mas não consigo encontrar os meios para agir.
Sinto que me falta criatividade ou um insight luminoso que me tire desta inércia desconfortável.
O associativismo actual de intervenção que por aqui se pratica é demasiado oportuno, separatista e vazio de valores pertinentes para que me deixe enquadrar em qualquer movimento que existe.
Mas sinto-me demasiado pequena e limitada para criar algo novo.
Continuo a ter fé num futuro sincronismo que me ajude a resolver este impasse.
Pois sei que não me conseguirei nunca resignar a este conformismo otário que aparenta tomar conta da sociedade.
quinta-feira, março 20, 2008
Magnetismo Nutritivo
Com a consciência de que somos seres em que a nossa ligação interpessoal se consuma através das trocas energéticas que efectuamos a todo o minuto, torna-se complexo explicar o fenómeno da atracção entre as pessoas.
Aparentemente, a lei da atracção implica que apenas atraímos energias semelhantes às nossas. No entanto, isso não acontece.
Frequentemente atraímos pessoas que ao invés de serem semelhantes, são antes atraídas por nós pelo facto de lhes podermos proporcionar a energia ou força vital de que têm em falta.
Ou seja, atraímos os opostos energéticos. Seja por complementaridade energética ou mesmo por busca de equilíbrio cósmico, o facto é que acontece este fenómeno.
Porque não conseguimos nós atrair pessoas de energias semelhantes?
É uma pergunta que, a meu ver, tem uma resposta optimista. De facto as pessoas de energias semelhantes atraem-se. Mas contudo, é comum ver pares amorosos em constante desequilíbrio energético em que um dos dois é sempre quem alimenta o outro energeticamente, e por sua vez este ultimo suga a energia vital do primeiro.
O que fazer perante esta situação que sempre provoca infelicidade nas relações?
Será correcto fazer juízos de valor, ao dizer que nos devemos permitir atrair apenas pelas pessoas que sabemos que não nos vão sugar energia?
Será que devemos deixar que as pessoas se alimentem energeticamente de nós?
Parece-me uma questão de bom-senso lidar com estas situações.
No entanto, no meu entendimento, radicalista confesso, sinto que as pessoas que se alimentam das outras nunca vão conseguir deixar de o fazer. Não acho que seja uma questão de aprendizagem. Parece que nascemos com uma aptidão inata neste sentido. Ou seja, quem nasce com a aptidão de não se alimentar nunca dos outros jamais vai deixar de fazer uso dela, e por sua vez, quem nasce com a aptidão de se alimentar energeticamente dos outros parece que nunca irá prescindir dessa habilidade.
Aqui embatemos num paradoxo importante de definir que é: será que estamos aqui de facto para sermos cada vez melhores?
Ou será que por muito que tentemos aprender e mudar seremos sempre fieis à nossa essência enquanto condição inata?
Sabemos que a personalidade é algo que se apresenta imutável, apenas as nossas atitudes são passíveis de sofrer alterações.
Concomitantemente, sabemos que estamos numa dimensão em que não há separação real entre os seres, ou seja, somos todos um só.
Empiricamente sei que o que se apresenta complexo, regra geral, é no fundo simples. Apenas se complica pela dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de explicar aquilo que de facto não se entende.
Quando entendemos algo verdadeiramente a sua explicação torna-se facilmente perceptível, pelo que o contrario já não será.
Concluindo, não conseguirei ainda explicar aquilo que anda não me chegou ao entendimento.
Lamento(é nesta parte em que me sinto uma nulidade humana).
Aparentemente, a lei da atracção implica que apenas atraímos energias semelhantes às nossas. No entanto, isso não acontece.
Frequentemente atraímos pessoas que ao invés de serem semelhantes, são antes atraídas por nós pelo facto de lhes podermos proporcionar a energia ou força vital de que têm em falta.
Ou seja, atraímos os opostos energéticos. Seja por complementaridade energética ou mesmo por busca de equilíbrio cósmico, o facto é que acontece este fenómeno.
Porque não conseguimos nós atrair pessoas de energias semelhantes?
É uma pergunta que, a meu ver, tem uma resposta optimista. De facto as pessoas de energias semelhantes atraem-se. Mas contudo, é comum ver pares amorosos em constante desequilíbrio energético em que um dos dois é sempre quem alimenta o outro energeticamente, e por sua vez este ultimo suga a energia vital do primeiro.
O que fazer perante esta situação que sempre provoca infelicidade nas relações?
Será correcto fazer juízos de valor, ao dizer que nos devemos permitir atrair apenas pelas pessoas que sabemos que não nos vão sugar energia?
Será que devemos deixar que as pessoas se alimentem energeticamente de nós?
Parece-me uma questão de bom-senso lidar com estas situações.
No entanto, no meu entendimento, radicalista confesso, sinto que as pessoas que se alimentam das outras nunca vão conseguir deixar de o fazer. Não acho que seja uma questão de aprendizagem. Parece que nascemos com uma aptidão inata neste sentido. Ou seja, quem nasce com a aptidão de não se alimentar nunca dos outros jamais vai deixar de fazer uso dela, e por sua vez, quem nasce com a aptidão de se alimentar energeticamente dos outros parece que nunca irá prescindir dessa habilidade.
Aqui embatemos num paradoxo importante de definir que é: será que estamos aqui de facto para sermos cada vez melhores?
Ou será que por muito que tentemos aprender e mudar seremos sempre fieis à nossa essência enquanto condição inata?
Sabemos que a personalidade é algo que se apresenta imutável, apenas as nossas atitudes são passíveis de sofrer alterações.
Concomitantemente, sabemos que estamos numa dimensão em que não há separação real entre os seres, ou seja, somos todos um só.
Empiricamente sei que o que se apresenta complexo, regra geral, é no fundo simples. Apenas se complica pela dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de explicar aquilo que de facto não se entende.
Quando entendemos algo verdadeiramente a sua explicação torna-se facilmente perceptível, pelo que o contrario já não será.
Concluindo, não conseguirei ainda explicar aquilo que anda não me chegou ao entendimento.
Lamento(é nesta parte em que me sinto uma nulidade humana).
segunda-feira, março 17, 2008
Parábola do Beija-Flor
Esta história acompanha-me desde 2001, foi um professor da faculdade que me transmitiu, Dr. Hugo Jorge, numa aula de Educação Permanente, aproveito para agradecê-lo.
Marcou-me e tem me acompanhado desde essa altura.
"Dizem que havia um grande incêndio na floresta e todos os animais fugiam das imensas chamas. O leão viu um beija-flor encher o seu bico com a água do rio e voar de volta para o incêndio e despejar aquelas gotas de água sobre o fogo. O leão chamou o beija-flor e lhe disse:
- Mas tu achas que vais conseguir apagar o fogo sozinho?!
Ao que o beija-flor lhe respondeu:
- Não vou conseguir apagar o fogo sozinho, mas faço a minha parte"."
Marcou-me e tem me acompanhado desde essa altura.
"Dizem que havia um grande incêndio na floresta e todos os animais fugiam das imensas chamas. O leão viu um beija-flor encher o seu bico com a água do rio e voar de volta para o incêndio e despejar aquelas gotas de água sobre o fogo. O leão chamou o beija-flor e lhe disse:
- Mas tu achas que vais conseguir apagar o fogo sozinho?!
Ao que o beija-flor lhe respondeu:
- Não vou conseguir apagar o fogo sozinho, mas faço a minha parte"."
domingo, março 16, 2008
Pra quando uma consciência social e política interventivas?
O registo cultural de influência repressiva e limitadora da Igreja Católica torna-nos de facto criaturas restringidas a círculos de acção nada inovadores ou promotores de crescimento individual.
A minha passagem por esta instituição foi baseada nos ideais supremos desse grande homem por quem me apaixonei desde que li a Bíblia. Esta paixão inevitável tornou-me consciente de que é importante pôr em prática certos comportamentos de entre-ajuda social. E assim fui.
No entanto, o meu auto-conhecimento continuou a 'mexer' e, por muito tolerante que seja, não me foi possível continuar a compactuar com esta instituição, que de cristã tem tão pouco.
Poderia até dar-me ao trabalho de nomear certos efeitos nocivos que implementa nas pessoas que lá estão, mas por ora não vou por aí.
A minha passagem por lá for mais demorada por outra paixão que tenho por outro grande homem, Baden Powell, e que fez prolongar esta minha estadia.
O movimento fundado por BP é sem dúvida de louvar pelos seus princípios e objectivos, e foi sem duvida das melhores experiências da minha vida. No entanto, se nem BP era católico, que legitimidade pode ter a Igreja Católica no escutismo?
Será possível que mesmo estando neste enquadramento social de globalização cada vez maior, de fácil acesso ao conhecimento, o nosso povo português ainda se mostra tão afectado por esta Igreja de mártires, santos (e os tornados santos por conviniência), falsos celibatários, virgens que rezam orações repetidas (que enquanto rezam não dão asas à líbido), mulheres que podem usar a matemática para não ter filhos mas estão proibidas de usar a quimica. Foda-se.
De facto enquanto esta influência se mantiver neste grau de nocividade à mente portuguesa, será difícil dar a volta a esta grande recessão económica que vivemos.
Continuamos com as vistas curtas.
Preocupa-me pela miséria que aumenta e que a maioria não vê ou simplesmente se conforma (como catolicamente convém) com a quantidade de injustiça social que se vive.
Realmente Portugal é o país de mentes ideais para maltratar, pois as pessoas reagem com uma enorme passividade a esta gestão política deste governo de merda.
Todos estão demasiado preocupados em se estupidificar com valores encobertamente-católicos, valores de um materialismo egoísta e de telenovela.
E quem vai ser caridoso, quem nos dará pão quando todos estivermos na miséria??
A Igreja Católica?
Ahahaha!
Já agora..
Acho que Cristo tentou fazer uma revolução ao querer acabar com a religião enquanto instituição, por isso não devia ser lá muito conformista nem devia gostar muito deste tipo de instituições.
E por último, não me lembro de alguma vez ter aprendido que Cristo era cristão (Obrigada João A.).
A minha passagem por esta instituição foi baseada nos ideais supremos desse grande homem por quem me apaixonei desde que li a Bíblia. Esta paixão inevitável tornou-me consciente de que é importante pôr em prática certos comportamentos de entre-ajuda social. E assim fui.
No entanto, o meu auto-conhecimento continuou a 'mexer' e, por muito tolerante que seja, não me foi possível continuar a compactuar com esta instituição, que de cristã tem tão pouco.
Poderia até dar-me ao trabalho de nomear certos efeitos nocivos que implementa nas pessoas que lá estão, mas por ora não vou por aí.
A minha passagem por lá for mais demorada por outra paixão que tenho por outro grande homem, Baden Powell, e que fez prolongar esta minha estadia.
O movimento fundado por BP é sem dúvida de louvar pelos seus princípios e objectivos, e foi sem duvida das melhores experiências da minha vida. No entanto, se nem BP era católico, que legitimidade pode ter a Igreja Católica no escutismo?
Será possível que mesmo estando neste enquadramento social de globalização cada vez maior, de fácil acesso ao conhecimento, o nosso povo português ainda se mostra tão afectado por esta Igreja de mártires, santos (e os tornados santos por conviniência), falsos celibatários, virgens que rezam orações repetidas (que enquanto rezam não dão asas à líbido), mulheres que podem usar a matemática para não ter filhos mas estão proibidas de usar a quimica. Foda-se.
De facto enquanto esta influência se mantiver neste grau de nocividade à mente portuguesa, será difícil dar a volta a esta grande recessão económica que vivemos.
Continuamos com as vistas curtas.
Preocupa-me pela miséria que aumenta e que a maioria não vê ou simplesmente se conforma (como catolicamente convém) com a quantidade de injustiça social que se vive.
Realmente Portugal é o país de mentes ideais para maltratar, pois as pessoas reagem com uma enorme passividade a esta gestão política deste governo de merda.
Todos estão demasiado preocupados em se estupidificar com valores encobertamente-católicos, valores de um materialismo egoísta e de telenovela.
E quem vai ser caridoso, quem nos dará pão quando todos estivermos na miséria??
A Igreja Católica?
Ahahaha!
Já agora..
Acho que Cristo tentou fazer uma revolução ao querer acabar com a religião enquanto instituição, por isso não devia ser lá muito conformista nem devia gostar muito deste tipo de instituições.
E por último, não me lembro de alguma vez ter aprendido que Cristo era cristão (Obrigada João A.).
domingo, março 02, 2008
Violino Vermelho
Restrita a visão, sigo pela intensidade da ligação cada vez mais forte e consciente que me é possibilitada.
Avanço sempre feliz e certa desta segurança que me é confiada. Servir. Sou meio entre o princípio e o infindável. Grata.
Avanço sempre feliz e certa desta segurança que me é confiada. Servir. Sou meio entre o princípio e o infindável. Grata.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Agora
Vacilo pela estreita linha de paridade real que me embala aqui. Pelo ardor de um ventre mal esquecido espreito à janela desta casa feliz que me protege. Amo intensamente a terra deste meu trilho inato e quero pisar perspicaz a sua rotina, coberta por estas paredes de cal. Cama de algodão e almofada de nada. Continuarei, claro.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
A Tirania do Sofrimento
O homem, quando sofre, faz uma ideia muito especial do bem e do mal, ou seja, do bem que os outros lhe deveriam fazer e que ele pretende como se do seu sofrimento derivasse um qualquer direito a ser compensado, e do mal que pode fazer aos outros como se igualmente o seu sofrimento o autorizasse a praticá-lo. E se os outros não lhe fazem o bem quase por dever, ele acusa-os; e de todo o mal que ele faz, quase por direito, facilmente se desculpa.
Luigi Pirandello , in 'O Falecido Mattias Pascal'
Luigi Pirandello , in 'O Falecido Mattias Pascal'
A Eterna Criança
Com a força do seu olhar intelectual e da sua penetração espiritual cresce a distância e, de certo modo, o espaço que circunda o homem: o seu mundo torna-se mais profundo, avistam-se continuamente estrelas novas, imagens novas e novos enigmas. Talvez tudo aquilo em que o olhar do espírito exercitou a sua sagacidade e profundeza tenha sido apenas um pretexto para este exercício, um jogo e uma criancice e infantilidade. E talvez um dia os conceitos mais solenes, os que provocaram maiores lutas e maiores sofrimentos, os conceitos de «Deus» e do «pecado», não signifiquem, para nós, mais do que um brinquedo e um desporto de criança significam para um velho, - e talvez o «velho homem» tenha, então, necessidade de um outro brinquedo ainda e de um outro desgosto, - por continuar a ser muito criança, eterna criança!
Friedrich Nietzsche, in 'Para Além de Bem e Mal'
Friedrich Nietzsche, in 'Para Além de Bem e Mal'
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Realidade palpável
Força de ser. Inabalável constância de sentir. Amar sem limites. Viver sem demandas. Acordar na certeza de viver intensamente aquilo magneticamente surge. Adormecer com a certeza de viver a autenticidade de existir. Olhar a beleza dos contrastes humanos. Amar-me sempre.
Ser feliz com a constância colateral ao viver ligada à luz da energia universal.
Grata sempre.
Ser feliz com a constância colateral ao viver ligada à luz da energia universal.
Grata sempre.
domingo, janeiro 06, 2008
Expansão
Consciente das escolhas, das presentes mudanças, adaptações, reajustes e revelações, sinto o peso do trabalho árduo que se segue. E aceito-o de bom-grado. Amo cada vez mais o caminho que escolhi ter. Acredito cada vez mais na minha existência e nos meus papeis.
Estou pronta.
Sigo de olhos bem abertos e com a protecção que me é confiada.
Nada nem niguém é mais forte que o poder e a força do amor incondicional.
Estou pronta.
Sigo de olhos bem abertos e com a protecção que me é confiada.
Nada nem niguém é mais forte que o poder e a força do amor incondicional.
sábado, novembro 24, 2007
Pedaços de Karen O
"Baby i'm afraid of lot things,
But i ain't scared of loving you.
Baby i knew you were afraid of lots of things
But don't be scared of love
Cause, people will say all kinds of things
That don't mean a dem to me
Cause all i see
It's what's in front of me
That's you.
...
Well maybe you're just a fool
But i know you're just as cool
And cool kids
Belong together."
Yeah Yeah Yeahs
But i ain't scared of loving you.
Baby i knew you were afraid of lots of things
But don't be scared of love
Cause, people will say all kinds of things
That don't mean a dem to me
Cause all i see
It's what's in front of me
That's you.
...
Well maybe you're just a fool
But i know you're just as cool
And cool kids
Belong together."
Yeah Yeah Yeahs
segunda-feira, novembro 05, 2007
A todos os comedores de carne..
Perversões
Aquilo que nos torna fracos, por vezes, tende a dominar-nos por completo.
As nossas limitações são muitas vezes motivo de vergonha, culpa, medo e falta de amor-próprio.
Acho que existem vários factores que levam a esta atitude. Um deles é a nossa educação: sempre nos pressionaram a "portarmo-nos bem".
Outro, é esta relação de competição que mantemos connosco próprios, ao querermos ser "o melhor" entre os melhores.
Outro ainda, é a procura da evolução espiritual.
Esta idolatragem pela perfeição pode tornar-se nociva e pode provocar efeitos perversos.
Ao queremos ser cada vez melhores, podemos estar simplesmente a tentar "matar" a nossa personalidade. O que pode resultar em recalcamentos, e outros, corrosivos ao nosso bem-estar.
Não acredito na morte do Ego. Também não acredito na saúde de um Ego inflamado. Acredito antes, que devemos amar as nossas limitações, pois só assim as poderemos dominar e, por outro lado, só assim poderemos amar as limitações dos outros.
Quem não se ama verdadeiramente a si próprio não poderá dizer que ama outra pessoa, porque claramente não sabe amar.
Ama as tuas limitações. Ama-te tal como és. Respeita a tua essência. Respeita a tua personalidade.
Mudar, sim. Mas uma mudança saudável e feliz.
As nossas limitações são muitas vezes motivo de vergonha, culpa, medo e falta de amor-próprio.
Acho que existem vários factores que levam a esta atitude. Um deles é a nossa educação: sempre nos pressionaram a "portarmo-nos bem".
Outro, é esta relação de competição que mantemos connosco próprios, ao querermos ser "o melhor" entre os melhores.
Outro ainda, é a procura da evolução espiritual.
Esta idolatragem pela perfeição pode tornar-se nociva e pode provocar efeitos perversos.
Ao queremos ser cada vez melhores, podemos estar simplesmente a tentar "matar" a nossa personalidade. O que pode resultar em recalcamentos, e outros, corrosivos ao nosso bem-estar.
Não acredito na morte do Ego. Também não acredito na saúde de um Ego inflamado. Acredito antes, que devemos amar as nossas limitações, pois só assim as poderemos dominar e, por outro lado, só assim poderemos amar as limitações dos outros.
Quem não se ama verdadeiramente a si próprio não poderá dizer que ama outra pessoa, porque claramente não sabe amar.
Ama as tuas limitações. Ama-te tal como és. Respeita a tua essência. Respeita a tua personalidade.
Mudar, sim. Mas uma mudança saudável e feliz.
segunda-feira, outubro 29, 2007
Cepticismo?
E estava eu a divagar pela net quando fui surpreendida por este resultado de um teste de Numeralogia:
rita, your Heart's Desire is 11
You have a wisdom beyond your years. Even as a child, your understanding of life was considerable, though it likely went unrecognized by others.
You are a born peacemaker. You are driven by a desire to settle conflicts and create harmony. You are a healer and a visionary. You long to make the world a better place, and cannot rest until you have dedicated your life to some worthwhile cause.
Your realm is ideas and philosophy. You are attracted to the world of energy more than to the mechanical or material planes. Philosophy, religion, and less traditional forms of healing are among your specialties.
You are obsessed with the quest for enlightenment.
You are extremely sensitive and possess a high degree of intuition. Subtle messages and feelings of others do not escape your attention. You are powerfully aware of the thoughts and feelings of others. Unless you are well grounded, this can throw you about emotionally. Your awareness can be both a gift as well as a problem, because you so deeply desire to please others and keep harmony in your environment.
Many 11s were born into extremely hostile or turbulent families. This often resulted in psychological pain, lack of confidence, and shyness during childhood. Somehow, the child with an 11 heart's desire recognized the sources of his family's problem. This created an internal conflict for the child, who naturally loved the troubled parent, but could not cope with that parent's behavior.
Therefore, many 11s are scarred early in life. They understand the sufferings of others and seek to be of service in some way.
This is, in fact, the easiest way for you to heal yourself and find your greatest satisfaction.
You understand the importance of close, loving relationships. Therefore, you are selective in choosing your friends and spouse. You are a romantic, idealistic, but somewhat impractical person. Unless you have other balancing characteristics (as indicated by 1s, 4s, and 8s in your chart), it is wise to team up with a more practical and realistic partner.
You have a magnetic and charismatic personality. You like pondering abstract matters. Your intelligence is electric. Ideas, solutions to problems, and inventions seem to come to you as if out of the blue.
You are highly charged and intense. This can cause nervous tension. You need to care for your nervous system with ample amounts of rest, a peaceful environment, and proper diet -- avoiding extreme foods and drugs.
You are often more concerned with universal justice than with the individual.
The 11 is a master number, possessing great potential. It has been entrusted to you as a gift that you are worthy of. The key is to maintain a hold on your ideals and seek ways to practically implement them.
You have a specific role and gift to give to the world. This requires time and maturity to fully comprehend. But with patience and perseverance, you will discover why you felt different and even unique as a child. At that time, you will discover that what made you feel weak as a child will make you strong and confident as a mature adult.
rita, your Heart's Desire is 11
You have a wisdom beyond your years. Even as a child, your understanding of life was considerable, though it likely went unrecognized by others.
You are a born peacemaker. You are driven by a desire to settle conflicts and create harmony. You are a healer and a visionary. You long to make the world a better place, and cannot rest until you have dedicated your life to some worthwhile cause.
Your realm is ideas and philosophy. You are attracted to the world of energy more than to the mechanical or material planes. Philosophy, religion, and less traditional forms of healing are among your specialties.
You are obsessed with the quest for enlightenment.
You are extremely sensitive and possess a high degree of intuition. Subtle messages and feelings of others do not escape your attention. You are powerfully aware of the thoughts and feelings of others. Unless you are well grounded, this can throw you about emotionally. Your awareness can be both a gift as well as a problem, because you so deeply desire to please others and keep harmony in your environment.
Many 11s were born into extremely hostile or turbulent families. This often resulted in psychological pain, lack of confidence, and shyness during childhood. Somehow, the child with an 11 heart's desire recognized the sources of his family's problem. This created an internal conflict for the child, who naturally loved the troubled parent, but could not cope with that parent's behavior.
Therefore, many 11s are scarred early in life. They understand the sufferings of others and seek to be of service in some way.
This is, in fact, the easiest way for you to heal yourself and find your greatest satisfaction.
You understand the importance of close, loving relationships. Therefore, you are selective in choosing your friends and spouse. You are a romantic, idealistic, but somewhat impractical person. Unless you have other balancing characteristics (as indicated by 1s, 4s, and 8s in your chart), it is wise to team up with a more practical and realistic partner.
You have a magnetic and charismatic personality. You like pondering abstract matters. Your intelligence is electric. Ideas, solutions to problems, and inventions seem to come to you as if out of the blue.
You are highly charged and intense. This can cause nervous tension. You need to care for your nervous system with ample amounts of rest, a peaceful environment, and proper diet -- avoiding extreme foods and drugs.
You are often more concerned with universal justice than with the individual.
The 11 is a master number, possessing great potential. It has been entrusted to you as a gift that you are worthy of. The key is to maintain a hold on your ideals and seek ways to practically implement them.
You have a specific role and gift to give to the world. This requires time and maturity to fully comprehend. But with patience and perseverance, you will discover why you felt different and even unique as a child. At that time, you will discover that what made you feel weak as a child will make you strong and confident as a mature adult.
sábado, outubro 27, 2007
Terapias
Decidi incluir neste blog registos meus de há uma década atrás.. Coloquei-os com a data original. Espero não chocar quem pensa que me conhece.
Hoje sou uma pessoa muito mais positiva, embora não tenha mudado quase nada na minha maneira de pensar e de viver. Daí que me surpreenda a mim mesma, o facto de muitos estados de alma daquela altura serem tão actuais. Acho que a minha vida não mudou assim tanto.
Depois do êxtase deixei de escrever, e entreguei-me a ele. No fim desse êxtase, fiquei igual a mim. Sempre feliz, sempre insatisfeita.
Hoje sou uma pessoa muito mais positiva, embora não tenha mudado quase nada na minha maneira de pensar e de viver. Daí que me surpreenda a mim mesma, o facto de muitos estados de alma daquela altura serem tão actuais. Acho que a minha vida não mudou assim tanto.
Depois do êxtase deixei de escrever, e entreguei-me a ele. No fim desse êxtase, fiquei igual a mim. Sempre feliz, sempre insatisfeita.
quarta-feira, outubro 24, 2007
Areia-nos-pés
O cheiro do mar dá-me a minha própria pessoa de bandeja..
Hoje senti-me de novo repleta. É um rejubilo de bem-estar meditar em Porto Covo.
Gosto.
Muito!
Hoje senti-me de novo repleta. É um rejubilo de bem-estar meditar em Porto Covo.
Gosto.
Muito!
Bom Dia
Este novo estado de vigília confunde-me.
Cita-se
"As convicções são cárceres."
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
"Aquilo que não me destrói fortalece-me"
"Sem música, a vida seria um erro."
"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
Friedrich Nietzsche
"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"Até os mais corajosos raramente têm a coragem para aquilo que realmente sabem."
"Aquilo que não me destrói fortalece-me"
"Sem música, a vida seria um erro."
"Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos."
Friedrich Nietzsche
sexta-feira, outubro 19, 2007
Compra-se
Ando com falta de tempo..
Alguém me vende algum?
Alguém me vende algum?
Flutuando
A leveza de Ser equivale ao peso da consciência.....
segunda-feira, outubro 08, 2007
Estado-meia-estação
Com uma nova concepção da força da gravidade, sinto o peso cada vez menor que as pessoas exercem sobre o planeta.
Será que se torna cada vez menos relevante a sua presença aos meus olhos?
Que estranho sentir este sabor de ressaca após uma festa tão prazerosa.
Sinto o frio do vazio.
A voz da racionalidade diz que é temporário.
Mas a voz da intuição diz que não.
E depois?
"Para quê fazer projectos, quando sai tudo ao contrário?" (Jorge Palma).
Mas é inevitável questionar a emergência do amanhã.
Especular a insegurança de viver na expectativa de encher espaços.
Espaços que de tão vazios mirram, mas são cada vez mais presentes.
Continuo aqui no mesmo sítio de sempre.
Só pra que conste.
Será que se torna cada vez menos relevante a sua presença aos meus olhos?
Que estranho sentir este sabor de ressaca após uma festa tão prazerosa.
Sinto o frio do vazio.
A voz da racionalidade diz que é temporário.
Mas a voz da intuição diz que não.
E depois?
"Para quê fazer projectos, quando sai tudo ao contrário?" (Jorge Palma).
Mas é inevitável questionar a emergência do amanhã.
Especular a insegurança de viver na expectativa de encher espaços.
Espaços que de tão vazios mirram, mas são cada vez mais presentes.
Continuo aqui no mesmo sítio de sempre.
Só pra que conste.
Ciclos, círculos, esferas ou qualquer outra coisa redonda
Num entrelaçar de pensamentos parvos mas reais, sinto a pulsão de viver tenuemente abalada pela exclusividade de ser.
Fotografias dos esqueletos trausentes não me surpreendem mais. Culpo a falsa modéstia de sentir óbvios os gestos de quem anda por aqui.
Não me apetece mais ver. Pois não há ilusão. Tudo é calculado e calculável.
A ilusão pula do outro mundo e começa a chamar por mim num tom mais alto. Questiono a coerência de dar uma resposta. E as respostas começam a tornar-se legíveis.
Estou atenta.
Que vocação e que papel tenho eu afinal, nesse mundo que vejo de vez em quando?
Vou sucumbir aos planos desenhados por mim, aqueles que não recordo.
A dificuldade de estar só, continua a impedir o passo seguinte.. Mas continuarei em frente pois não sei andar para trás.
Fotografias dos esqueletos trausentes não me surpreendem mais. Culpo a falsa modéstia de sentir óbvios os gestos de quem anda por aqui.
Não me apetece mais ver. Pois não há ilusão. Tudo é calculado e calculável.
A ilusão pula do outro mundo e começa a chamar por mim num tom mais alto. Questiono a coerência de dar uma resposta. E as respostas começam a tornar-se legíveis.
Estou atenta.
Que vocação e que papel tenho eu afinal, nesse mundo que vejo de vez em quando?
Vou sucumbir aos planos desenhados por mim, aqueles que não recordo.
A dificuldade de estar só, continua a impedir o passo seguinte.. Mas continuarei em frente pois não sei andar para trás.
quinta-feira, setembro 27, 2007
"Até Quando?"
"Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem q'eu seja educado, q'eu ande arrumado q'eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro
Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?"
Gabriel O Pensador
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem q'eu seja educado, q'eu ande arrumado q'eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro
Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?"
Gabriel O Pensador
terça-feira, setembro 25, 2007
Bocados-de-um-dia
Despertar. Momentos de rara beleza. Ondas de energia que tocam a mente com saborosos raios de conforto. Ser. Contar a história do saber. Sentir a cicatriz que encerra a dura página da paixão. Rir como quem não sabe chorar. Viver como quem sabe bem o que quer. Silêncio. Caminhar na rota do incerto. Adorar a cor da pele de quem ama. O gesto de quem não sabe. A verdade de quem não teme a aurora. E mais silêncio. Contemplação. Alegria. Disparate. Sentir o prazer de errar. Amar quem erra. Pausa. Coragem para trocar de vigília. Sonhar. Silêncio..
Amanhã. Hoje. Depois. Antes. Sempre. Em mim.
Amanhã. Hoje. Depois. Antes. Sempre. Em mim.
terça-feira, setembro 18, 2007
Sei lá!
Este estado balança que me tira as certezas torna-se insuportavel! Arre gaita!
Não consigo escolher, tomar decisões, ou gostar de nada porque gosto de tudo..
Que estranha forma de ser a minha, não admira que me leve a circunstâncias de fraca razão.
O meu leão fica completamente abafado no meio de tanta vénus.
Nem escrever consigo.. Pois poderia estar aqui a escrever e a apagar a noite toda, tal como a minha vida o tem sido. Um erguer e destruir de crenças permanente.
Resta-me preferir o meu leão abusador e pouco zeloso do espaço alheio.
Aqui estão algumas das muitas limitações da minha persona. E ainda assim gosto de mim..
Devo ser mesmo louca como dizem.
Enfim, que se lixe!
Não consigo escolher, tomar decisões, ou gostar de nada porque gosto de tudo..
Que estranha forma de ser a minha, não admira que me leve a circunstâncias de fraca razão.
O meu leão fica completamente abafado no meio de tanta vénus.
Nem escrever consigo.. Pois poderia estar aqui a escrever e a apagar a noite toda, tal como a minha vida o tem sido. Um erguer e destruir de crenças permanente.
Resta-me preferir o meu leão abusador e pouco zeloso do espaço alheio.
Aqui estão algumas das muitas limitações da minha persona. E ainda assim gosto de mim..
Devo ser mesmo louca como dizem.
Enfim, que se lixe!
quarta-feira, agosto 22, 2007
Fragmentos de Luz
Após quase 2 anos do primeiro post, decidi ser a altura propícia a justificar o seu nome..
Todos nós somos fragmentos de luz.
Pedaços de uma alma maior.
A nossa alma é feita à sua imagem e semelhança.
Somos pedaços dela.
Todos com a mesma origem.
Todos com a mesma finalidade..
Estes Fragmentos de Luz são registos da minha alma.
Emoções intelectualizadas e pragmáticas que sinto, experiencio e tenho prazer em registar.
Espero que, de alguma maneira, estes registos sejam úteis a alguém, caso contrário assumo serem confortáveis para mim.
Todos nós somos fragmentos de luz.
Pedaços de uma alma maior.
A nossa alma é feita à sua imagem e semelhança.
Somos pedaços dela.
Todos com a mesma origem.
Todos com a mesma finalidade..
Estes Fragmentos de Luz são registos da minha alma.
Emoções intelectualizadas e pragmáticas que sinto, experiencio e tenho prazer em registar.
Espero que, de alguma maneira, estes registos sejam úteis a alguém, caso contrário assumo serem confortáveis para mim.
domingo, agosto 12, 2007
Tu és
Este descontrolo que me domina de uma forma pronfundamente irritante, faz-me sentir viva de novo.
Impele em mim novamente a necessidade de preencher vazios nunca antes colmatados, vazios que não sei se alguma vez irei preencher.
Vazios que só tu consegues despertar, só tu consegues desesperar a mão, que, dormente, não quer sentir.
O coração, que, frio, não quer aparecer.
A mente que não se consegue libertar.
Vazios, por natureza espaços íntimos e invioláveis, condicionados à aurora de um gesto teu.
Resta-me então esta minha crueldade de ser, parca a vontade de preencher contigo os meus vazios violados por ti.
Resta-me esta frieza áspera de dizer palavras vis que cortam as mãos dormentes de não sentir, o coração frio que não se mostra, a mente torta que não liberta esta vontade de te querer.
Impele em mim novamente a necessidade de preencher vazios nunca antes colmatados, vazios que não sei se alguma vez irei preencher.
Vazios que só tu consegues despertar, só tu consegues desesperar a mão, que, dormente, não quer sentir.
O coração, que, frio, não quer aparecer.
A mente que não se consegue libertar.
Vazios, por natureza espaços íntimos e invioláveis, condicionados à aurora de um gesto teu.
Resta-me então esta minha crueldade de ser, parca a vontade de preencher contigo os meus vazios violados por ti.
Resta-me esta frieza áspera de dizer palavras vis que cortam as mãos dormentes de não sentir, o coração frio que não se mostra, a mente torta que não liberta esta vontade de te querer.
sexta-feira, agosto 10, 2007
Alice died
Parco o surrealismo que existe nos dias que correm..
Quanto a mim, o surrealismo é fundamental para romper com os padrões culturais usados e inferteis.
É necessario destruir pra erguer um novo significado das mais vulgares emoções e razões.
Mas o surrealismo parece perder força, neste tempo de fundamentalismos parvos. Em que o que importa é vestir uma camisola e exibi-la com convicção.
Parece que o povo anda mais preocupado em imitar do que em inovar ou construir.
Entristece-me um pouco esta apreensão vaga da realidade..
Tem cheiro de estagnação e falta de amor-próprio.
Faz-me falta um gosto forte de uma paleta de cores dissonantes, uma deliciosa combinação ridicula de formas, uma mistura de palavras non sense que alegram e seduzem pela criatividade que espelham.
Apenas acho que somos mais que isto.
Quanto a mim, o surrealismo é fundamental para romper com os padrões culturais usados e inferteis.
É necessario destruir pra erguer um novo significado das mais vulgares emoções e razões.
Mas o surrealismo parece perder força, neste tempo de fundamentalismos parvos. Em que o que importa é vestir uma camisola e exibi-la com convicção.
Parece que o povo anda mais preocupado em imitar do que em inovar ou construir.
Entristece-me um pouco esta apreensão vaga da realidade..
Tem cheiro de estagnação e falta de amor-próprio.
Faz-me falta um gosto forte de uma paleta de cores dissonantes, uma deliciosa combinação ridicula de formas, uma mistura de palavras non sense que alegram e seduzem pela criatividade que espelham.
Apenas acho que somos mais que isto.
quarta-feira, junho 27, 2007
Consumo anarca
Crenças,
religiões,
políticas,
estilos,
grupos,
tradições,
culturalismos,
wanna besismos
constructos sociais inúteis.
Imitação,
imitação,
imitação,
imitação
cópia,
repetição..
O encontro da nossa identidade (sim, porque a temos livre de tudo isto) passa pelo aniquilar de apegos morais a todas estas retenções sociais, que nos cegam a nossa individualidade e nos prendem a criatividade.
Utopia?..
Utopia é achar que se consegue sentir a liberdade de viver sem que haja este desapego e limpeza moral.
Ser único é inevitável. Nós somos únicos de facto.
Procurar essa nossa essência é um processo maravilhoso..
Viva a liberdade de Ser.
religiões,
políticas,
estilos,
grupos,
tradições,
culturalismos,
wanna besismos
constructos sociais inúteis.
Imitação,
imitação,
imitação,
imitação
cópia,
repetição..
O encontro da nossa identidade (sim, porque a temos livre de tudo isto) passa pelo aniquilar de apegos morais a todas estas retenções sociais, que nos cegam a nossa individualidade e nos prendem a criatividade.
Utopia?..
Utopia é achar que se consegue sentir a liberdade de viver sem que haja este desapego e limpeza moral.
Ser único é inevitável. Nós somos únicos de facto.
Procurar essa nossa essência é um processo maravilhoso..
Viva a liberdade de Ser.
segunda-feira, junho 25, 2007
Crescer? Sim, claro.
Adoro mesmo este país.
Somos retrógados nos valores, nas ideias, na religião, na política, na educação e formação.
Mas temos a simplicidade de uma criança.
Uma criança sempre disposta a brincar, a fazer a festa e a dar opiniões inoportunas e desajustadas, mas sentidas.
Uma criança que teme pela sua pequenez mas que se mostra forte diante os demais - reacção contra-fóbica pouco eficaz, mas a possível.
Adoro mesmo este país (sem mácula de ironia).
E aproveito aqui para apelar ao instinto de evolução que nos é inato. Por favor, não paremos de crescer!
terça-feira, junho 12, 2007
Ruminância cobarde
Há pessoas que têm o dom de me provocar uma irritação crónica nas entranhas..
Arre gaita!
Arre gaita!
sábado, junho 02, 2007
Oxygen
I wanna be better than oxygen
So you can breathe when you're drowning and weak in
the knees
I wanna speak louder than Ritalin
For all the children who think that they've got a
disease
I wanna be cooler than t.v.
For all the kids that are wondering what they are
going to be
We can be stronger than bombs
If you're singing along and you know that you really
believe
We can be richer than industry
As long as we know that there's things that we don't
really need
We can speak louder than ignorance
Cause we speak in silence every time our eyes meet.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew.
I wanna see through all the lies of society
To the reality, happiness is at stake
I wanna hold up my head with dignity
Proud of a life where to give means more than to take
I wan't to live beyond the modern mentality
Where paper is all that you're really taught to
create
Do you remember the forgotten America?
Justice, equality, freedom to every race?
Just need to get past all the lies and hypocrisy
Make up and hair to the truth behind every face
That look around to all the people you see,
How many of them are happy and free?
I know it sounds like a dream
But it's the only thing that can get me to sleep at
night
I know it's hard to believe
But it's easy to see that something here isn't right
I know the future looks dark
But it's there that the kids of today must carry the
light.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew.
If i'm afraid to catch a dream
I weave your baskets and i'll float them down the
river stream
Each one i weave with words i speak to carry love to
your relief.
I wanna be better than oxygen
So you can breathe when you're drowning and weak in
the knees
I wanna speak louder than Ritalin
For all the children who think that they've got a
disease
I wanna be cooler than t.v.
For all the kids that are wondering what they are
going to be
We can be stronger than bombs
If you're singing along and you know that you really
believe
We can be richer than industry
As long as we know that there's things that we don't
really need
We can speak louder than ignorance
Cause we speak in silence every time our eyes meet.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew
Willy Mason
So you can breathe when you're drowning and weak in
the knees
I wanna speak louder than Ritalin
For all the children who think that they've got a
disease
I wanna be cooler than t.v.
For all the kids that are wondering what they are
going to be
We can be stronger than bombs
If you're singing along and you know that you really
believe
We can be richer than industry
As long as we know that there's things that we don't
really need
We can speak louder than ignorance
Cause we speak in silence every time our eyes meet.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew.
I wanna see through all the lies of society
To the reality, happiness is at stake
I wanna hold up my head with dignity
Proud of a life where to give means more than to take
I wan't to live beyond the modern mentality
Where paper is all that you're really taught to
create
Do you remember the forgotten America?
Justice, equality, freedom to every race?
Just need to get past all the lies and hypocrisy
Make up and hair to the truth behind every face
That look around to all the people you see,
How many of them are happy and free?
I know it sounds like a dream
But it's the only thing that can get me to sleep at
night
I know it's hard to believe
But it's easy to see that something here isn't right
I know the future looks dark
But it's there that the kids of today must carry the
light.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew.
If i'm afraid to catch a dream
I weave your baskets and i'll float them down the
river stream
Each one i weave with words i speak to carry love to
your relief.
I wanna be better than oxygen
So you can breathe when you're drowning and weak in
the knees
I wanna speak louder than Ritalin
For all the children who think that they've got a
disease
I wanna be cooler than t.v.
For all the kids that are wondering what they are
going to be
We can be stronger than bombs
If you're singing along and you know that you really
believe
We can be richer than industry
As long as we know that there's things that we don't
really need
We can speak louder than ignorance
Cause we speak in silence every time our eyes meet.
On and on, and on, and on it goes
The world it just keeps spinning
Until i'm dizzy, time to breathe
So close my eyes and start again anew
Willy Mason
quarta-feira, maio 23, 2007
Cronismo de karma
Amor à primeira vista..
Hoje falou-se disso no intervalo de formação dos meus adorados técnicos de qualidade.
É realmente fantástico como a vida nos molda e nos ensina. Como estamos em constante metamorfose de crenças..
Se me falassem há uns anos sobre isto, diria: "ridiculo..", "como é possível gostar de alguém pela primeira impressão?"..
Verdade é que hoje acredito.
Pois desde aquele flash de percepção, assimilação, identificação e organização da informação reteniana recebida, que a única mudança de sentimentos foi um crescimento exponencial do conjunto de sensações provocadas pelo primeiro impacto, naquele verónico dia do passado ano..
Negação, raiva, necessidade de distânciamento e mais uns quantos mecanismos de defesa não foram suficientes pra aniquilar este amálgama de emoções de devoção e cumplicidade.
Para quem tem um coração de gelo revejo serem sentimentos demasiado ousados de sentir.
E agora o tempo.. sempre o tempo.
Antes o tempo.. amanhã o tempo.
Tempo para interiorizar, para desmontar os mecanismos pseudo-protectores.
Tempo para entender e tempo para aceitar.
Tempo para decidir e para agir..
Tempo..
Desde o primeiro instante.. tempo.
segunda-feira, maio 14, 2007
Unidades de medida
O tempo não me diz nada.. Alguém me ajude! Preciso de um relógio novo para controlar esta percepção de tempo que me envolve.
Os erros são certos mas os valores também..
Os erros são certos mas os valores também..
terça-feira, maio 01, 2007
O "Mais"
Homens-mulher, assustadoramente heterossexuais. Androgínicos de jeito esquízoide. Encantam a esfera feminina com os seus invólucros de machos dominantes. Revestidos com trapos selados por marcas socialmente aceites e acessórios de acordo.
Balanceiam-se pelos espaços sociais nocturnos, numa agitação preocupante pela sua insignificância.
Espelhado no seu perfil, uma pseudo-segurança vil, reacção, claramente contra-fóbica e petulante de quem teme não ser aceite, teme não ser amado. De quem sofre sem entender que a origem desta dor está, provavelmente na escolha de ser “o mais”.
“O mais” é aquele que julga, erroneamente dominar aqueles que o rodeiam. Mas, contudo, não consegue, tão pouco e sequer, dominar-se a si mesmo. Já que, primariamente ainda deambula na demanda da origem das suas acções mais ordinárias.
“O mais”, “o ser” socialmente aceite. Aquele que agrada a vista de todos. Invejado pelos do mesmo género, disputado pelas do género oposto. Na verdade, não passa de alguém carente de respostas, carente de valores, carente de exemplos.
Fruto de uma sociedade de consumo, “o mais” metamorfoseado pela mesma, resulta em algo, meramente consumível.
Obrigada a todos “os mais” que me alegram a vista, mas, por favor, não me incomodem com palavras que nem sabem proferir.
Balanceiam-se pelos espaços sociais nocturnos, numa agitação preocupante pela sua insignificância.
Espelhado no seu perfil, uma pseudo-segurança vil, reacção, claramente contra-fóbica e petulante de quem teme não ser aceite, teme não ser amado. De quem sofre sem entender que a origem desta dor está, provavelmente na escolha de ser “o mais”.
“O mais” é aquele que julga, erroneamente dominar aqueles que o rodeiam. Mas, contudo, não consegue, tão pouco e sequer, dominar-se a si mesmo. Já que, primariamente ainda deambula na demanda da origem das suas acções mais ordinárias.
“O mais”, “o ser” socialmente aceite. Aquele que agrada a vista de todos. Invejado pelos do mesmo género, disputado pelas do género oposto. Na verdade, não passa de alguém carente de respostas, carente de valores, carente de exemplos.
Fruto de uma sociedade de consumo, “o mais” metamorfoseado pela mesma, resulta em algo, meramente consumível.
Obrigada a todos “os mais” que me alegram a vista, mas, por favor, não me incomodem com palavras que nem sabem proferir.
sábado, abril 28, 2007
Lapso consciente
Contraste, contrário, contraposto, contra-senso, contributo, contra-producente, controlável, contrafeito, contra-tudo..
Concretamente?
Nada!
quinta-feira, abril 19, 2007
Letargia-de-Emoções
Mais uma vez num cómodo estado de inércia feliz..
Quero poder ser cenário dos dias que gentilmente vão passando. Temperados ao sabor do tempo.
Circunstâncias e aparentes acasos dão brilho ao desgaste das minhas células.
Certa da holisticidade de um futuro que talvez se concretize, quero sentir calmamente as cores e os sabores de quem em mim esporadicamente repousa.
Quero poder ser cenário dos dias que gentilmente vão passando. Temperados ao sabor do tempo.
Circunstâncias e aparentes acasos dão brilho ao desgaste das minhas células.
Certa da holisticidade de um futuro que talvez se concretize, quero sentir calmamente as cores e os sabores de quem em mim esporadicamente repousa.
domingo, abril 15, 2007
amnesia
Ontem queria qualquer coisa..
Mas acho que hoje me esqueci.
Mas acho que hoje me esqueci.
sexta-feira, abril 13, 2007
deambulos-esquizo-natos
Que faço?
O mundo não me chega..
O mundo não me chega..
domingo, abril 01, 2007
Estou Além
"Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou."
António Variações
Comentários?!..
Apenas um: É este o meu constante estado de alma.
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou."
António Variações
Comentários?!..
Apenas um: É este o meu constante estado de alma.
quinta-feira, março 15, 2007
Erva Daninha Alastrar
"Só eu sei,
Só eu sei que sou terra,
Terra agrestre por lavrar,
Silvestre monte maninho,
Amora, fruto sem tratar.
Só eu sei que sou pedra,
Sou pedra dura de talhar,
Sou pedrada em aro,
Calhaus em forma de encastrar.
A cotação é o quiserem dar,
Não tenho jeito pra regatear,
Também não sei se a quero aumentar.
Porque eu não sei se me quero polir,
Também não sei se me quero limar,
Também não sei se quero fugir deste animal
Que ando a procurar.
Só eu sei que sou erva,
Erva daninha alastrar,
Joio trovisco, ameaça
Das ervas doces de enjoar.
Só eu sei que sou barro,
Dificil de se moldar,
Argila com cimento e cérebro,
Nem qualquer sabe trabalhar.
Em moldes feitos não me sei criar,
Em formas feitas podem-se quebrar,
Também não sei se me quero formar
Porque eu não se me quero polir,
Também não sei se me quero limar,
Também não se quero fugir deste animal
Que ando a procurar."
António Variações
A verdade é que, às vezes parece, que temos vergonha da nossa essência animal.. Talvez porque nos achamos demasiado superiores aos restantes animais.
Pensamos que somos inteligentes e que por isso dominamos o mundo. Mas a verdade é nem a nós mesmos conseguimos dominar, quanto mais o mundo.
Somos um animal de comportamento complexo, mas não deixamos de ser um animal.
Uma das características que nos distingue dos restantes animais é a nossa elaborada forma de comunicar.
Comunicamos. Aprendemos pela comunicação, passamos testemunho das nossas aprendizagens, registamo-las em suporte de forma a revê-las ou reouvi-las. E assim, achamos ser super especiais e super inteligentes.
Só eu sei que sou terra,
Terra agrestre por lavrar,
Silvestre monte maninho,
Amora, fruto sem tratar.
Só eu sei que sou pedra,
Sou pedra dura de talhar,
Sou pedrada em aro,
Calhaus em forma de encastrar.
A cotação é o quiserem dar,
Não tenho jeito pra regatear,
Também não sei se a quero aumentar.
Porque eu não sei se me quero polir,
Também não sei se me quero limar,
Também não sei se quero fugir deste animal
Que ando a procurar.
Só eu sei que sou erva,
Erva daninha alastrar,
Joio trovisco, ameaça
Das ervas doces de enjoar.
Só eu sei que sou barro,
Dificil de se moldar,
Argila com cimento e cérebro,
Nem qualquer sabe trabalhar.
Em moldes feitos não me sei criar,
Em formas feitas podem-se quebrar,
Também não sei se me quero formar
Porque eu não se me quero polir,
Também não sei se me quero limar,
Também não se quero fugir deste animal
Que ando a procurar."
António Variações
A verdade é que, às vezes parece, que temos vergonha da nossa essência animal.. Talvez porque nos achamos demasiado superiores aos restantes animais.
Pensamos que somos inteligentes e que por isso dominamos o mundo. Mas a verdade é nem a nós mesmos conseguimos dominar, quanto mais o mundo.
Somos um animal de comportamento complexo, mas não deixamos de ser um animal.
Uma das características que nos distingue dos restantes animais é a nossa elaborada forma de comunicar.
Comunicamos. Aprendemos pela comunicação, passamos testemunho das nossas aprendizagens, registamo-las em suporte de forma a revê-las ou reouvi-las. E assim, achamos ser super especiais e super inteligentes.
Para além da comunicação, temos também, um espírito de origem diferente dos animais. Que nos confere a capacidade de amar.
Mas o nosso espírito é como o nosso corpo. Se não o alimentarmos morre.
O nosso espírito tem a vantagem de o podermos desenvolver em vários corpos, segundo as vidas que vamos tendo.
Para mim, António Variações foi um espírito que nasceu iluminado com uma vasta bagagem de conhecimentos sobre a existência humana que se recusava a desaprender aquilo que para ele já era sabido. Foi um espírito com a missão nobre de nos fazer pensar a nós portugueses sobre questões existenciais bem relevantes e de uma forma acessivel a todos.
Ao fim e ao cabo, será que devemos formar o nosso corpo e o nosso espírito?
Formar sob que padrões? Formar com que propósito?
terça-feira, março 13, 2007
Sempre Ausente
"Diz-me que solidão é essa que te põe a falar sozinho,
Diz-me que conversa estás a ter contigo?
Diz-me que desprezo é esse que não olhas pra quem quer que seja,
Ou pensas que nao existe nínguem que te veja?
Que viagem é essa que te diriges em todos os sentidos?
Andas em busca dos sonhos perdidos...
«Lá vai o maluco, lá vai o demente,
Lá vai ele a passar»
Assim te chama toda essa gente.
Mas tu estás sempre ausente
E não te conseguem alcançar.
Diz-me que loucura é essa que te veste de fantasia,
Diz-me que te liberta de vida vazia?
Diz-me que distância é essa que levas no teu olhar,
Que ânsia e que pressa que queres alcançar?
Que viagem é esse que te diriges em todos os sentidos?
Andas em busca dos sonhos perdidos...
«Lá vai o maluco, lá vai o demente,
Lá vai ele a passar»
Assim te chama toda essa gente.
Pois tu estás sempre ausente
E não te conseguem alcançar.
Mas eu estou sempre ausente
E não me conseguem alcançar..."
António Variações
Esta é talvez a letra com que mais me identifico, talvez pelos meus interesses pelo comportamento humano desviante e por psicopatologia.
Quando tendemos a fugir dos padrões sociais somos imediatamente censurados e até excluídos. É uma consequência inevitável e intrínseca ao ser humano. Isto porque nos regemos por estereotipos e preconceitos.
Mas é importante esclarecer que tudo isto tem uma razão de ser.
Estereotipos são modelos que arranjamos para organizarmos a informação no nosso cérebro. É como se tivessemos várias gavetas no nosso cérebro que equivalem a várias categorias, e quando conhecemos algo ou alguém, temos de arrumar de imediato essa informação. É uma necessidade. É uma implicância funcional do nosso organismo.
Preconceitos, como o próprio nome expõe, é uma concepção prévia que temos antes de conhecer a fundo uma situação ou uma pessoa. Mas é também uma necessidade funcional do nosso sistema.
Diz-me que conversa estás a ter contigo?
Diz-me que desprezo é esse que não olhas pra quem quer que seja,
Ou pensas que nao existe nínguem que te veja?
Que viagem é essa que te diriges em todos os sentidos?
Andas em busca dos sonhos perdidos...
«Lá vai o maluco, lá vai o demente,
Lá vai ele a passar»
Assim te chama toda essa gente.
Mas tu estás sempre ausente
E não te conseguem alcançar.
Diz-me que loucura é essa que te veste de fantasia,
Diz-me que te liberta de vida vazia?
Diz-me que distância é essa que levas no teu olhar,
Que ânsia e que pressa que queres alcançar?
Que viagem é esse que te diriges em todos os sentidos?
Andas em busca dos sonhos perdidos...
«Lá vai o maluco, lá vai o demente,
Lá vai ele a passar»
Assim te chama toda essa gente.
Pois tu estás sempre ausente
E não te conseguem alcançar.
Mas eu estou sempre ausente
E não me conseguem alcançar..."
António Variações
Esta é talvez a letra com que mais me identifico, talvez pelos meus interesses pelo comportamento humano desviante e por psicopatologia.
Quando tendemos a fugir dos padrões sociais somos imediatamente censurados e até excluídos. É uma consequência inevitável e intrínseca ao ser humano. Isto porque nos regemos por estereotipos e preconceitos.
Mas é importante esclarecer que tudo isto tem uma razão de ser.
Estereotipos são modelos que arranjamos para organizarmos a informação no nosso cérebro. É como se tivessemos várias gavetas no nosso cérebro que equivalem a várias categorias, e quando conhecemos algo ou alguém, temos de arrumar de imediato essa informação. É uma necessidade. É uma implicância funcional do nosso organismo.
Preconceitos, como o próprio nome expõe, é uma concepção prévia que temos antes de conhecer a fundo uma situação ou uma pessoa. Mas é também uma necessidade funcional do nosso sistema.
Não gosto nada de ser teórica mas às vezes torna-se necessário recorrer à teoria para podermos compreender o funcionamento de certas situações. O que acho que é o caso.
A ignorância é sem duvida a principal causa do sofrimento.
Acabamos muitas vezes de ser vitimas e agressores de preconceitos e estereotipos, quando no fundo apenas estamos a agir segundo aquilo que sabemos.. Sabemos, neste caso, não Saber é lixado.
Se calhar o Saber sempre ocupa lugar..porque nos dá mais espaço de manobra.
Mas enfim.. Isto pra dizer que quem se rege mais por estereotipos e preconceitos é apenas ignorante.
Todos damos o nosso melhor. Todos fazemos o melhor que conseguimos. Se não fazemos mais.. é porque não sabemos como. Não temos a verdadeira consciência do certo e do errado. E isso eu não condeno jamais.
E a verdade é que muitas vezes eu estou sempre ausente..
Ode
António Variações é para mim uma personalidade que adoro pela sua atitude perante a vida e perante o mundo, e por isso decidi incluir nos próximos dias algumas das suas letras e juntar um pequeno comentário.
segunda-feira, março 12, 2007
Pra quem eu nunca vi
Neste contexto social cada vez mais individulista, sinto-me cada vez mais imbuida neste isolamento interpessoal.
A minha vida está cada vez mais impregnada de uma solidão que ao mesmo tempo me conforta.
Conforta porque neste turbilhão de emoções mal interpretadas, ou dirigidas, de intenções mal projectadas, ou desfocadas que é o mundo do relacionamento humano, cada vez mais se afasta da minha realidade. Por outro lado, não sei até que ponto quero deixar de viver estes conflitos. Pois sem estes conflitos o que é da nossa raça?
Lembrei-me de um texto que escrevi há 11 anos, quando não existiam blog's e quando o papel era o meu único suporte emocional. E resolvi colocar esse texto aqui, por se manter estranhamente actual:
Estou mais uma vez à margem do rio. Por ele outras vidas passam, mas a minha.. a minha quase não existe. Diluiu-se com a água corrente e agora faz parte do cenário de outras que buscam o mesmo fim, a mesma morte.
Sem reacção deriva pelo rio, onde tudo tem significado, onde não há mistério algum.
Deixa-me navegar em paz e não me incomodes com amizades (?). Preciso de alguém que não me queira, preciso de alguém que não existe.
Hoje um pássaro numa gaiola disse-me que não passamos de criaturas que coabitam numa gaiola gigante, cuja vantagem é o poder do isolamento no meio de uma multidão.
Sinto que cada vez mais me distancio de todos, me isolo, me torno diferente, sem qualquer estatuto, apenas diferente.
Cada vez o rio se torna mais estreito e sem hipoteses de escapa.
Criatura imbecil, diz-me que mais queres que faça para dizer que a minha alma precisa da tua? Onde andas?
Nunca mais me encontras e começo a ficar farta e ainda nem te conheci.
Porque tenho de esperar tanto? Ok. Talvez para te dar o devido valor quando te encontrar.. mas antes disso quero dizer-te que te adoro, te venero e que te vou amar até ao fim.
Fode-me a alma, cada dia que passa e não te vejo. A vida escasseia e mal posso esperar por mergulhar na tua encantadora pessoa, navegar contigo até ao fim do rio, até ao fim desta nossa linda e farta existência.
(09/10/96)
Ler isto que escrevi com os meus 18 anos, provoca-me sentimentos mistos de conforto e desassossego.. Por um lado sinto um conforto estranho, por outro, sinto algo assustador por ser tão actual.
A única diferença é que já não procuro por quem nunca vi.
A minha vida está cada vez mais impregnada de uma solidão que ao mesmo tempo me conforta.
Conforta porque neste turbilhão de emoções mal interpretadas, ou dirigidas, de intenções mal projectadas, ou desfocadas que é o mundo do relacionamento humano, cada vez mais se afasta da minha realidade. Por outro lado, não sei até que ponto quero deixar de viver estes conflitos. Pois sem estes conflitos o que é da nossa raça?
Lembrei-me de um texto que escrevi há 11 anos, quando não existiam blog's e quando o papel era o meu único suporte emocional. E resolvi colocar esse texto aqui, por se manter estranhamente actual:
Estou mais uma vez à margem do rio. Por ele outras vidas passam, mas a minha.. a minha quase não existe. Diluiu-se com a água corrente e agora faz parte do cenário de outras que buscam o mesmo fim, a mesma morte.
Sem reacção deriva pelo rio, onde tudo tem significado, onde não há mistério algum.
Deixa-me navegar em paz e não me incomodes com amizades (?). Preciso de alguém que não me queira, preciso de alguém que não existe.
Hoje um pássaro numa gaiola disse-me que não passamos de criaturas que coabitam numa gaiola gigante, cuja vantagem é o poder do isolamento no meio de uma multidão.
Sinto que cada vez mais me distancio de todos, me isolo, me torno diferente, sem qualquer estatuto, apenas diferente.
Cada vez o rio se torna mais estreito e sem hipoteses de escapa.
Criatura imbecil, diz-me que mais queres que faça para dizer que a minha alma precisa da tua? Onde andas?
Nunca mais me encontras e começo a ficar farta e ainda nem te conheci.
Porque tenho de esperar tanto? Ok. Talvez para te dar o devido valor quando te encontrar.. mas antes disso quero dizer-te que te adoro, te venero e que te vou amar até ao fim.
Fode-me a alma, cada dia que passa e não te vejo. A vida escasseia e mal posso esperar por mergulhar na tua encantadora pessoa, navegar contigo até ao fim do rio, até ao fim desta nossa linda e farta existência.
(09/10/96)
Ler isto que escrevi com os meus 18 anos, provoca-me sentimentos mistos de conforto e desassossego.. Por um lado sinto um conforto estranho, por outro, sinto algo assustador por ser tão actual.
A única diferença é que já não procuro por quem nunca vi.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Vitimas-sofredoras-de-enganos-e-lamúrias
Partindo do pressuposto que a vida é uma dimensão eterna, que fazer perante um estádio de inércia consequente desta ideia?
Será que vale a pena viver perante este constructo abstracto, desconfortante e prazeroso ou mesmo tempo?
Nesta dimensão sofredora da nossa existência, rodeados de negatividade, torna-se sem dúvida difícil conseguir um estado de equilibrio e segurança, fundamentado numa auto-estima sólida e num bem-estar frutífero..
Será que vale a pena viver perante este constructo abstracto, desconfortante e prazeroso ou mesmo tempo?
Nesta dimensão sofredora da nossa existência, rodeados de negatividade, torna-se sem dúvida difícil conseguir um estado de equilibrio e segurança, fundamentado numa auto-estima sólida e num bem-estar frutífero..
No entanto, se é possível - digo-vos eu porque o sinto em mim - por que é que o ser humano insiste em não tentar atingir este estado de graça?
Será que é assim tão ridículo ser feliz que nem merece o esforço?
Será que ser feliz é apenas pr'os idiotas?
Ou será que nos sentimos tão fracos e vitimados que achamos não ter forças para o atingir?
Quanto a mim que aqui escrevo, este estado de plenitude não é inalcansável, pelo contrário.
Garanto eu, e quem me entende por sentir o mesmo, que a vida é estado de graça permanente tanto nos ganhos como nas perdas, tanto nos fracassos como nos sucessos.
Para quê insistir na ideia que somos umas vítimas tristes e sofridas de tudo o que é exterior a nós? Isso é a maior limitação que existe no caminho rumo à felicidade e também o maior engano. Pois somos vítimas, sim, mas de nós próprios e das nossas acções nunca, em tempo algum, somos vítimas das acções dos outros...
Tenho dito.. perdoem-me este rasgo de radicalismo.. mas estou farta de queixumes e lamúrias constantes e incoerentes.
Om Shanti***
Será que é assim tão ridículo ser feliz que nem merece o esforço?
Será que ser feliz é apenas pr'os idiotas?
Ou será que nos sentimos tão fracos e vitimados que achamos não ter forças para o atingir?
Quanto a mim que aqui escrevo, este estado de plenitude não é inalcansável, pelo contrário.
Garanto eu, e quem me entende por sentir o mesmo, que a vida é estado de graça permanente tanto nos ganhos como nas perdas, tanto nos fracassos como nos sucessos.
Para quê insistir na ideia que somos umas vítimas tristes e sofridas de tudo o que é exterior a nós? Isso é a maior limitação que existe no caminho rumo à felicidade e também o maior engano. Pois somos vítimas, sim, mas de nós próprios e das nossas acções nunca, em tempo algum, somos vítimas das acções dos outros...
Tenho dito.. perdoem-me este rasgo de radicalismo.. mas estou farta de queixumes e lamúrias constantes e incoerentes.
Om Shanti***
domingo, novembro 19, 2006
balança-que-balanceia-em-ponto-de-equilibrio
Amar sem saber quem, onde, porquê, quando.
Amar sem limites, sem amarras, sem revoltas,
Amar sem raivas, sem apegos, sem dor, sem mágoas,
Amar simplesmente Amar..
Em grande força e determinação, sem duvidas, sem amargos, sem egoísmos,
Porque é mesmo este o caminho que escolho e que quero partilhar com todos os seres de luz.
Porque amar sem resposta é a garantia dessa mesma resposta.
Eu sou incansavelmente feliz..
Amar sem limites, sem amarras, sem revoltas,
Amar sem raivas, sem apegos, sem dor, sem mágoas,
Amar simplesmente Amar..
Em grande força e determinação, sem duvidas, sem amargos, sem egoísmos,
Porque é mesmo este o caminho que escolho e que quero partilhar com todos os seres de luz.
Porque amar sem resposta é a garantia dessa mesma resposta.
Eu sou incansavelmente feliz..
quinta-feira, agosto 03, 2006
Pulsão-de-Consumo-que-me-Consome
Quero mais,
Quero mais, quero sempre mais.
Por querer sempre mais,
tenho em mim o orgulho vinculado ao ser quem sou.
Por querer sempre mais,
tenho conseguido superar todas as batalhas e lutas constantes e ordinárias da vida.
Por querer sempre mais,
tenho conseguido ser feliz com todas as irradiações que isso provoca em tudo e todos com que me cruzo.
Por querer sempre mais,
tenho a certeza de viver plenamente de acordo com o que desejo.
Por querer sempre mais,
deixei-te no desamparo do frio e do vento.
Por querer sempre mais,
deixei-me a mim sozinha na ingenuidade de querer mais.
Por querer sempre mais,
deixei fraca a força motriz que me impele a querer sempre mais.
Mas a minha essência continua a pedir mais, sempre mais.
Continuo a querer sempre mais.
E assim continuarei a querer sempre mais.
Porque sem querer mais não consigo ser.
Quero mais..
Quero mais, quero sempre mais.
Por querer sempre mais,
tenho em mim o orgulho vinculado ao ser quem sou.
Por querer sempre mais,
tenho conseguido superar todas as batalhas e lutas constantes e ordinárias da vida.
Por querer sempre mais,
tenho conseguido ser feliz com todas as irradiações que isso provoca em tudo e todos com que me cruzo.
Por querer sempre mais,
tenho a certeza de viver plenamente de acordo com o que desejo.
Por querer sempre mais,
deixei-te no desamparo do frio e do vento.
Por querer sempre mais,
deixei-me a mim sozinha na ingenuidade de querer mais.
Por querer sempre mais,
deixei fraca a força motriz que me impele a querer sempre mais.
Mas a minha essência continua a pedir mais, sempre mais.
Continuo a querer sempre mais.
E assim continuarei a querer sempre mais.
Porque sem querer mais não consigo ser.
Quero mais..
quarta-feira, agosto 02, 2006
Rasteiras Oníricas
Perdida pelas invasões oníricas que me assombram, sinto ainda o sabor e o toque suave da tua pele.. E deixo-me assim invadir por sentimentos salgados e recalcados, de tristeza, de dor e de amor eterno.
Saudades de ti e de mim
Saudades de ti e de mim
quinta-feira, julho 27, 2006
"The Hand That Feeds"
"The Hand That Feeds"
"You're keeping in step
In the line
Got your chin held high and you feel just fine
Cause you do
What you're told
But inside your heart it is black and it's hollow and it's cold
Just how deep do you believe?
Will you bite the hand that feeds?
Will you chew until it bleeds?
Can you get up off your knees?
Are you brave enough to see?
Do you want to change it?
What if this whole crusade's
A charade
And behind it all there's a price to be paid
For the blood
On which we dine
Justified in the name of the holy and the divine
Just how deep do you believe?
Will you bite the hand that feeds?
Will you chew until it bleeds?
Can you get up off your knees?
Are you brave enough to see?
Do you want to change it?
So naive
I keep holding on to what I want to believe
I can see
But I keep holding on and on and on and on
Will you bite the hand that feeds you?
Will you stay down on your knees?"
Nine Inch Nails
Belo-Concerto-com-Dedadas-de-Narciso-e-Toques-de-Luz
Neste concerto desconcertante
de Ser paz e ser guerra,
de Ser luz e ser breu,
de Ser branco e ser negro,
de Ser alma e ser carne,
de Ser vento e de ser lama,
de Ser amor e ser desapego,
de Ser calma e ser desassossego,
de Ser contraste e ser nulo..
faz de mim um SER em constante busca de um equilibrio perene e vazio de calor.
Mas esta busca, é pra mim, a mais gratificante experiência
que me faz AMAR cada vez mais a vida que escolhi Ter.
Que fazer?!..
Sou apenas mais uma idiota que se esforça por VIVER,
cada vez mais ciente da minha autenticidade e dos meus papeis AQUI.
de Ser paz e ser guerra,
de Ser luz e ser breu,
de Ser branco e ser negro,
de Ser alma e ser carne,
de Ser vento e de ser lama,
de Ser amor e ser desapego,
de Ser calma e ser desassossego,
de Ser contraste e ser nulo..
faz de mim um SER em constante busca de um equilibrio perene e vazio de calor.
Mas esta busca, é pra mim, a mais gratificante experiência
que me faz AMAR cada vez mais a vida que escolhi Ter.
Que fazer?!..
Sou apenas mais uma idiota que se esforça por VIVER,
cada vez mais ciente da minha autenticidade e dos meus papeis AQUI.
"Come Back"
If I keep holding out,... will the light shine through?
Under this broken roof,... it's only rain that I feel
I've been wishing out the days,... come back
I have been planning out,... all that I'd say to you
Since you slipped away,... know that I still remain true
I've been wishing out the days,...
Please say, that if you hadn't of gone now
I wouldn't have lost you another way
From wherever you are,... come back
And these days, they linger on
And in the night, as I'm waiting on
The real possibility I may meet you in my dream
I go to sleep
If I don't fall apart,.... will the memories stay clear?
So you had to go,..... and I had to remain here
But the strangest thing to date
So far away
And yet you feel so close
And I'm not gonna question it any other way
There must be an open door
For you to
Come back
And the days, they linger on
And every night, what I'm waiting for
Is the real possibility I may meet you in my dream
And sometimes you're there
And you're talking back to me
Come the morning I could swear you're next to me
And it's okay.
It's okay.
It's okay.
I'll be here
Come back
Come back
I'll be here
Come back
Come back
I'll be here
Come back
Come back
Pearl Jam
Under this broken roof,... it's only rain that I feel
I've been wishing out the days,... come back
I have been planning out,... all that I'd say to you
Since you slipped away,... know that I still remain true
I've been wishing out the days,...
Please say, that if you hadn't of gone now
I wouldn't have lost you another way
From wherever you are,... come back
And these days, they linger on
And in the night, as I'm waiting on
The real possibility I may meet you in my dream
I go to sleep
If I don't fall apart,.... will the memories stay clear?
So you had to go,..... and I had to remain here
But the strangest thing to date
So far away
And yet you feel so close
And I'm not gonna question it any other way
There must be an open door
For you to
Come back
And the days, they linger on
And every night, what I'm waiting for
Is the real possibility I may meet you in my dream
And sometimes you're there
And you're talking back to me
Come the morning I could swear you're next to me
And it's okay.
It's okay.
It's okay.
I'll be here
Come back
Come back
I'll be here
Come back
Come back
I'll be here
Come back
Come back
Pearl Jam
terça-feira, julho 25, 2006
terça-feira, julho 04, 2006
terça-feira, maio 16, 2006
Rasgos de Paz
Como explicar um estado de alma de plena felicidade e desprendimento de sofrimentos e mágoas?...
De equilíbrio e leveza, contentamento e de uma euforia serena e confortante?...
As algemas quebraram-se finalmente… Agora só o presente e o futuro importam.
Apenas um leve quadro de cores sublimes resta do que lá vai. Apenas um traço dinâmico e marcado na areia de uma praia imensa.
Peco talvez, pela incoerência de escrever sem ter em mim paixão ou tristeza que me oprima ou me embale.
Mas sem dúvida ganho a pureza das sensações provocadas pela absorção limpa da realidade que me rodeia.
E apetece abrir um sorriso brilhante carregado de amor e de paz…
E apetece brindar ao Sol e ao mundo pela paz que em mim habita…
E apetece partilhar este complexo, tão simples, de bem-estar típico de uma criança…
E apetece amar sem condições, sem requisitos, sem lutas e sem desassossegos…
Sabe bem (bem) viver!
quinta-feira, maio 04, 2006
Impaciência e desassossego
O tempo nao existe.. É apenas mais uma das ilusões a que estamos condicionados.. Logo se o tempo nao existe, de que vale a impaciência?..
segunda-feira, abril 10, 2006
Pela paz e pelo fim das instituções religiosas
1. Oração Hindu pela Paz
Ó Deus, leva-nos do irreal para o real. Ó Deus, leva-nos da escuridão para a luz. Ó Deus, leva-nos da morte para a imortalidade.
Shanti, Shanti, Shanti a todos. Ó Senhor, Deus Todo Poderoso, que haja paz nas regiões celestiais. Que haja paz sobre a Terra. Que as águas sejam apacentadoras. Que as ervas sejam nutritivas, e que as árvores e plantas tragam paz a todos. Que todos os seres benéficos tragam-nos a paz. Que a Lei dos Vedas propague a paz por todo o mundo. Que todas as coisas sejam fonte de paz para nós. E que a Vossa paz possa trazer a paz a todos, e a mim também.
2. Oração Budista pela Paz
Que todos os seres, de todos os lugares, afligidos por sofrimentos do corpo e da mente sejam logo libertados de suas enfermidades. Que os temerosos deixem de ter medo e os agrilhoados sejam libertos. Que o impotente encontre força, e que os povos desejem a amizade uns dos outros. Que aqueles que se encontram no ermo sem caminhos e amedrontados - as crianças, os velhos e os desprotegidos – sejam guiados por entes celestiais benéficos, e que rapidamente atinjam a condição de Buda.
3. Oração Jainista pela Paz
A Paz e o Amor Universal são a essência do Evangelho pregado por todos os Seres Iluminados. O Senhor disse que a equanimidade é o Dharma. Perdôo a todas as criaturas e que todas as criaturas me perdoem. Por todos tenho amizade e por nenhuma criatura inimizade. Saiba que a violência é a causa raiz de todas as misérias do mundo. A violência é de fato o nó que aprisiona. “Não ofenda nenhum ser vivo”. Este é o caminho eterno, perene e inalterável da vida espiritual. Por mais poderosa que seja uma arma, ela sempre pode ser sobrepujada por outra; mas nenhuma arma pode ser superior à não-violência e ao amor.
4. Oração Maometana pela Paz
Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações. Que possamos nos conhecer, sem nos desprezarmos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para a paz, incline-se você também para a paz, e confia em Deus, pois o Senhor é aquele que ouve e conhece todas as coisas. E entre os servos de Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre a Terra em humildade, e quando nos dirigimos a eles dizemos “PAZ”.
5. Oração Sikh pela Paz
“Deus nos julga segundo nossas ações, não de acordo com o traje que nos cobre: a verdade está acima de tudo, mas ainda mais alto está o viver em verdade. Saibam que atingimos a Deus quando amamos, e a única vitória que perdura é aquela que não deixa nenhum derrotado.”
6. Oração Bahai’ pela Paz
Seja generoso na prosperidade e grato na adversidade. Seja justo ao julgar e comedido ao falar. Seja uma luz para aqueles que caminham na escuridão, e um lar para o forasteiro. Seja os olhos para o cego e um guia para os errantes. Seja um sopro de vida para o corpo da humanidade, orvalho para o solo do coração dos homens, e seja a fruta da árvore da humildade.
7. Oração Shintoísta pela Paz
Embora as pessoas que vivem do outro lado do oceano que nos rodeia, eu creio, sejam todas nossos irmãos e irmãs, porque há sempre tribulação neste mundo? Porque os ventos e as ondas se levantam no oceano que nos circunda? Desejo de todo coração que o vento logo leve embora todas as nuvens que pairam sobre os picos das montanhas.
8. Oração dos Nativos Africanos pela Paz
Deus Todo Poderoso, Grande Polegar que ata todos os nós, Trovão que ruge e parte as grandes árvores; Senhor que tudo vê lá de cima, que vê até as pegadas do antílope nas rochas aqui na Terra, Vós sois aquele que não hesita em responder a nosso chamado. Vós sois a pedra angular da Paz.
9. Oração dos Nativos Americanos pela Paz
Ó Grande Espírito de nossos Ancestrais, elevo meu cachimbo a Ti. Aos teus mensageiros, os quatro ventos, e à Mãe Terra, que alimenta seus filhos. Dê-nos a sabedoria para ensinar nossos filhos a amarem, respeitarem e serem gentis uns com os outros, para que possam crescer com idéias de paz. Que possamos aprender a partilhar as coisas boas que nos ofereces aqui na Terra.
10. Oração Parse pela Paz
Oramos a Deus para erradicar toda a miséria do mundo: que a compreensão triunfe sobre a ignorância, que a generosidade triunfe sobre a indiferença, que a confiança triunfe sobre o desprezo, e que a verdade triunfe sobre a falsidade.
11. Oração Judaica pela Paz
Vamos subir a montanha do Senhor, para que possamos trilhar os caminhos do Mais Alto. Vamos forjar arados de nossas espadas, e ganchos de poda com nossas lanças. Uma nação não levantará a espada contra outra nação – nem aprenderão a guerra novamente. E ninguém mais sentirá medo, pois isto falou o Senhor das Hostes.
12. Oração Cristã pela Paz
Benditos são os que fazem a paz, pois eles serão chamados Filhos de Deus. Pois eu lhes digo: ouçam e amem os seus inimigos, façam o bem aos que te odeiam, abençoem aqueles que te maldizem, orem pelos que te humilham. Aos que lhes batem no rosto, ofereçam a outra face, e aos que lhes tiram as vestes, ofereçam também a capa. Dêem aos que pedem, e aos que tomam seus bens, não os peça de volta. E façam aos outros aquilo que quiserem que os outros façam a vocês.
segunda-feira, abril 03, 2006
Filhos da Humanidade
Filhos do despropósito.
Filhos de quem não ama.
Filhos de quem não foi amado.
Filhos meus, filhos teus, filhos de toda a humanidade.
Como é possivel não amar quem tanto ama a vida?..
Como é possivel não chorar por quem tanto chora?..
Como é possivel esta realidade continuar bem debaixo da nossa responsabilidade acobardada?..
Todos os filhos deviam poder conhecer o amor.
Todos os filhos deviam poder ser amados.
Todos os filhos deviam poder sentir a vontade de voar mais alto e abraçar o mundo.
Todos os filhos deviam poder dormir e sonhar com paisagens brancas, cheias de luz, de calor e de riachos de água doce.
A humanidade insiste em sonhar com paisagens cinzentas, sangrentas, sem cor, sem calor, sem amor..
E os Filhos da Humanidade permanecem sós.
Precisamos mudar, porque assim não faz sentido, ou faz?
Quando nos vamos amar uns aos outros?
Vamos amar os Filhos da Humanidade?
sábado, março 25, 2006
quarta-feira, março 22, 2006
terça-feira, março 14, 2006
O Sonho
Nesta realidade em que vivemos, nesta dimensão a que pertencemos resta-nos sonhar.. E assim construir, pacientemente, a nossa verdade, a nossa paz, o nosso caminho, a nossa vontade, as nossas certezas de viver na plenitude de desejos, que nao sao mais que meros extractos de silêncio inquieto da nossa alma.
O sonho.. Reflexo simbolico de emoções, de sentimentos latentes na nossa alma, e a nossa alma inquieta, impregnada de uma permanente sensação de insatisfação que nos alimenta os dias, parece nunca ter descanso, parece nunca desistir de alcançar algo que passamos o tempo a tentar descobrir o que é.
Por conseguinte, são os sentimentos e as emoçoes que nos movem. São eles a base da construção imperfeita e linda da nossa realidade.
O sonho é o que nos move, o sonho é o que nos determina, o sonho é o que nos constroi e nos liberta desta sina.
O sonho.. Reflexo simbolico de emoções, de sentimentos latentes na nossa alma, e a nossa alma inquieta, impregnada de uma permanente sensação de insatisfação que nos alimenta os dias, parece nunca ter descanso, parece nunca desistir de alcançar algo que passamos o tempo a tentar descobrir o que é.
Por conseguinte, são os sentimentos e as emoçoes que nos movem. São eles a base da construção imperfeita e linda da nossa realidade.
O sonho é o que nos move, o sonho é o que nos determina, o sonho é o que nos constroi e nos liberta desta sina.
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A leveza de Ser equivale ao peso da consciência..