Este descontrolo que me domina de uma forma pronfundamente irritante, faz-me sentir viva de novo.
Impele em mim novamente a necessidade de preencher vazios nunca antes colmatados, vazios que não sei se alguma vez irei preencher.
Vazios que só tu consegues despertar, só tu consegues desesperar a mão, que, dormente, não quer sentir.
O coração, que, frio, não quer aparecer.
A mente que não se consegue libertar.
Vazios, por natureza espaços íntimos e invioláveis, condicionados à aurora de um gesto teu.
Resta-me então esta minha crueldade de ser, parca a vontade de preencher contigo os meus vazios violados por ti.
Resta-me esta frieza áspera de dizer palavras vis que cortam as mãos dormentes de não sentir, o coração frio que não se mostra, a mente torta que não liberta esta vontade de te querer.
3 comentários:
Lindo, amiga!
Há paixão no ar e ternura nas tuas palavras, tal como no teu rosto e nos teus gestos.
Beijocas
Gabriela
escreves tão bem!!!!!!!!!!!as tuas palavras fluem com os suspiros da tua alegria e esperança,tas mais perto do céu que nunca!gosti
"He held a fire
Right under the snow"
Fónix!
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